CAPÍTULO VINTE CINCO

9.1K 640 67
                                    

~Francine Lombardi

— Nada mais justo do que você sentir a mesma dor. _ abro um sorriso. Francine pega o celular e liga para o pai dela, mas ninguém atende. — Se você sair agora, talvez encontre ele vivo. Me viro para sair do restaurante, mas me lembro que falta mais uma coisa. — Nossa casa já está pronta, como sempre planejamos. Só solta você e nossos filhos, mas isso a gente resolve rapidinho. A gente vai se ver em breve meu amor. _ pisco e saio do restaurante.

Penso em ir atrás do David, mas minha prioridade agora é meus pais. Eu não posso perde-los. Guardo meu celular e pego minha arma e vou até a porta. Escuto o barulho dos carros, segundos Benito aparece na minha frente.

— Você está bem?_ pergunta me apertando e analisando todo o meu corpo.

— Não.. _ digo com a voz embargada.
— David mandou matar o meu pai. _ Pietro aparece com o celular em punho.

— Francine, nossos pais sofreu um acidente. _ diz nervoso. — Vamos logo.

— Onde eles estão? Pensei que eles já tinham chegado em casa. _ falo.

— Eles param aqui para abastecer, antes de seguir para casa. Eu vim na frente deixando José tomando conta de tudo até nosso pai chegar. _ se explica.

Entramos no carro e seguimos até onde meu pai sofreu o acidente. Fiquei o caminho todo inquieta, eu não posso sentir a dor da perca novamente. Antes mesmo do Benito parar o carro e saio do carro correndo até o meu pai. Me ajoelho perto do meu pai e o puxo para o meu colo, olho para o lado e o Pietro faz o mesmo com a nossa mãe.

— Pai.. _ o chamo. — Pai por favor.

— Francine.. _ ele diz com dificuldade.  — Me perdoa filha.

— Claro que de perdoou._ digo ele dá um sorriso. Pietro coloca a nossa mãe no carro do Benjamim que a leva para o hospital.

— Fran precisamos levá-lo para o hospital. _ diz parando do meu lado.

— Eu não vou aguentar, Pietro você agora é o homem da casa, cuide da sua mãe. _ pede. — Parabéns pelo...

— Pai, foi David que fez isso com você? _ pergunto.

— Sim, Pietro honre a morte de seu pai. _ Pietro apenas concorda com a cabeça.

— Pietro me deixe sozinho com a Fran. _ Pietro se leva e sai. ele aperta a minha mão e faz careta de dor. — Me perdoa por tudo, princesa, eu fiz isso apenas para protegê-la. _ ele começa a se tremer, e cuspir sangue ele encara meus olhos e assim ele se vai.

— Não pai, por favor!. _ peço abraçando seu corpo sem vida.

— Vem amor, vamos sair daqui. _ diz Benito me ajudando a levar. Ele me abraça de lado e me tira dali.

Entro no carro encosto minha cabeça na janela, chorando. O caminho até o hotel é silencioso, eu não sei mais o que pensar, não sei o que vou fazer agora o meu ódio pelo o David aumento. Se eu soubesse que matar uma pessoa, tiraria uma pessoa tão importante da minha vida, eu não teria perturbando tanto o meu pai para fazer essa missão. Sinto a mão do Ben na minha coxa, olho para ela.

— chegamos. _ ele sai do carro e abre a porta e me ajuda a descer do carro. Seguimos para o elevador, ele digita o código e as portas se abre revelando a cobertura. — Vem vou de ajudar a tomar um banho, você precisa descansar. _ estou no automático, só meu corpo está presente a minha mente está longe.

Vou para o banheiro ele me ajudar a tirar minha roupa que estão sujas de sangue, uma lágrima rolar pelo meu rosto, nunca fui de chorar na frente das pessoas, isso é um sinal de fraqueza coisa que eu nunca gostei de mostrar para ninguém. Benito também tira suas roupas ficando apenas de cueca, ele abre a porta do boxe, liga o chuveiro na água frio. Solto meus cabelos e entro debaixo dágua. Fechou meu olho sem aguenta mais as lágrimas começam a rolarem.

PRIMEIRA DAMA - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora