CAPÍTULO TRINTA DOIS.

6.8K 571 47
                                    

Benito Lombardi

Sofia viajo fico quase dois meses, atrás do Giovanni e nada, desse filho da puta. Tenho a sensação que ele está mais perto do que imaginamos, mas não consigo acha-lo , e isso está acontecendo com o pouco da minha paciência.

Única coisa que me deixa feliz, nisso tudo é saber que agora a minha Francine vai parar com as pílulas, ainda bem pois já ia trocar as pílulas dela por vitamina. Ela ia ficar puta comigo, mas não posso fazer nada. Essa viagem para o México foi ótima para os negócios resolvi as coisas da boate, e sobre as encomendas
que o filho da puta daquele policial de merda, estava tentando atrapalhar a minha vida.

Só quero achar logo o Giovanni para poder ficar em paz com a minha família.

Autora

Em algum lugar próximo.

O homem está em sua sala de estar da sua cobertura, observando a chuva fraga caindo lá fora. O mesmo é apaixonado pelo frio, mas não vê a hora de sair da Itália. O objetivo dele aqui é infernizar a vida do Benito e executar a promessa que fez anos atrás.
Seu braço direito Allan entra, e para ao seu lado.

- Já está tudo pronto?_ pergunta o homem ao seu braço direito.

- Sim.

- Mande preparar o janto, pois irei embora ainda hoje.

Allan concorda com a cabeça e manda mensagem para preparar tudo.

- O Senhor vai esperar no jatinho, ou pretende ir buscá-la pessoalmente?. _ pergunta com um sorriso diabólico no rosto.

- Irei esperar no janto, sem correr riscos do Benito descobrir.

- Como preferir estou indo buscá-la.

- Elimina qualquer um quer entrar na frente. _ ordena antes do seu braço direito sair.

Benito está tão preocupado com quem quer a sua cabeça, que não está cuidando das mulheres da família. Que irresponsabilidade, tenho certeza se o Henrico estivesse vivo iria querer a cabeça dele se algo acontecesse com a filha favorita dele. Acaba rindo dos próprios pensamentos.

Sofia Lombardi

- Abre logo Francine. _ digo impaciente. A mesma abre e começa a ler. - E então, Fran está grávida ou não?

- Sim, Sofia. _ responde com um sorriso.

- Parabéns. _ digo e abraço-a, ficamos assim por um tempo.

- Parabéns Francine. _ diz a Melanie, uma amiga minha que é obstetra. - Vamos fazer a ultrassom?.

- Obrigada Melanie, vamos sim. _ seguimos para o consultório dela.

- Francine, vá até o banheiro e troque de roupa, por favor. _ pede e assim a minha cunhada faz. Melanie me encara por um tempo. - O que aconteceu? _ pergunta com a sobrancelha arqueada.

- Nada. _ digo

- Sofia, nos conhecemos tem bastante tempo eu sei quando está mentindo. Mas vou esperar você está a vontade para me contar.

Conheci Melanie, na faculdade quando eu fazia Administração e a mesma cursava medicina.
Melanie é linda tem 1,65 de altura, cabelos castanhos escuros, olhos da mesma cor pele morena, e um sorriso lindo que deixo o Benjamim babado.

Francine volta e se deita na cama, me levanto e seguro sua mão, eu sei que ela está nervosa, mas tenta ao máximo não demonstra.

- Fran, vou passar um gel, ele é um pouco gelado. _ a mesma concorda com a cabeça. Nós três ficamos em silêncio prestando atenção no televisor. - Aqui está ele. _ diz e aponta com o dedo para um pontinho. - Querem escutar as batidas do coração?

- Sim. _ falamos juntas. A sala e tomada pelo som do coraçãozinho da minha sobrinha, Francine não aguento e começo a chorar.

Espero que ela não fique sentimental demais. Seguro firme sua mão, vamos fazer de tudo para essa criança ser protegida, que nenhum mal possa chegar na minha cunhada novamente, não vamos saber lidar se algo acontecer com eles. Já perdemos dois de uma vez só, e por pouco Francine não vai junto.

- Está com um mês e saudável. _ diz olhando para tela. -Vai querer uma foto?_ pergunta

- Sim. _ respondo.

Francine começa a limpa o gel em sua barriga, em seguida vai trocar de roupa. A mesma anota alguns coisas no papel.

- Essa aqui são receitas de vitamina, e remédio para enjôo.

- Obrigada Mel. _ digo e do um abraço nela. Fran também se despede e pega a receita e a foto e saímos do consultório.

- Vamos!. _ ela concorda e guarda o papel na bolsa saímos em direção ao carro.
- Como pretende conta pro Benito. _ ele franze a testa.

- Entregando o papel e dizendo "Parabéns papai do ano" _ diz com deboche, reviro os olhos.

- Lógico que eu não vou deixar você fazer isso com minha sobrinha, quero uma coisa decente para ele. _ a mesma rir e concorda com a cabeça.

Nunca eu que vou deixar ela chegar assim. Cade a surpresa? Posso ser uma assassina, mas quando se trata de família meu coração é mole.

-Tem em mente o nome da minha sobrinha? _ ela me encara e faz um sinal da cruz antes de me responder.

-Você cismou que será menina, e a segunda vez que você se refere a ele assim.

- Quero uma menina. _ a mesma faz uma careta.

- Eu e o pai queremos um menino. _ passa a mão na barriga ainda plana.
- Respondendo a sua pergunta, não tem uns vinte minutos que descobri que estou grávida. Vou pedir ajuda do Ben. _ concordo - Onde vamos, para comprar as coisas para surpresa do meu filho? _ pergunto antes de entrar no carro olho para os dois lados.

- Shopping, falamos com o meu irmão que íamos pra lá. _ O caminho até o shopping estava tranquilo.

- SOFIA... _grita Francine.

Após o grito da minha cunhada, tento frear bruscamente, mas é tarde demais. Sinto o impacto na lateral do carro, somos jogadas para fora da pista, quando o carro capota. Bato com a cabeça no vidro da janela, por conta do impacto.

— Francine. _ chamo pela minha cunhada preocupada com o meu sobrinho.

Olho na direção da Francine, ela está desmaiada, tento estocar meu para sentir seus batimentos, e sinto dor. Meu braço direito está quebrando, respiro fundo e tento me esticar com o braço esquerdo está com vários cacos de vidro, mesmo com dor levo meu braço com dificuldade até a minha cunhada, consigo sentir seus batimentos eles estão fracos e para completar ela está toda suja de sangue. O impacto foi do meu lado, mas a Francine que sofreu. Escuto passos se aproximando, tento pegar minha arma, mas o cinto de segurança está me impedindo de me mexer. O som do disparo ecoa por todo o ambiente, sinto ardência na minha barriga em seguida no ombro. A porta do lado do passageiro é aberta e um homem puxa a Francine.

— NÃO. SOLTA ELA! _ após meu grito alguém me acertam mais dois tiros, em alguma parte do meu corpo, a dor já está tão grande que nem sei ao certo onde foi. 

Escuto outro tiro e a gasolina do carro começa a vazar. Respiro fundo e tento pega a faca na minha bota, com muita dificuldade pego e corto o cinto. E me arrasto para fora do carro, passo pela janela. Faz as alguns cortes pelo meu antebraço, costas e mão, mas nada disso compara com a dor na minha barriga.

Me arrasto para longe do carro, o máximo que consigo. Respiro fundo, coloco a mão na tentativa de controlar o sangue, tentando me manter acordada. Cade os seguranças do Benito, que estava na nossa cola?. Meus olhos se fecham não estou aguentando e acabo me entregando a escuridão.

PRIMEIRA DAMA - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora