CAPÍTULO VINTE SETE

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~ Francine Lombardi

Vou arrastando a Emma pelo apartamento, ela parou de grita.

— Me solta, Francine, eu tenho pernas. _ diz com ódio.

— Ótimo. _ digo e força um sorriso.
— Sem gracinha, estou com preguiça de correr atrás de vo... _ sou interrompida por barulho de tiros.

— Não achou que seria fácil assim. _ diz. A puxo pelo cabelo, e me escondo atrás do balcão do porteiro.

— Emma, vai paga por isso. _ pego minha arma e acerto a cabeça dela que desmaia na hora. Tenho que avisar o Benito.

—Onde você está Francine? _ pergunta preocupado

— Vim buscar a Emma, ela armou para mim... _ não consigo terminar por quê o mesmo desligou na minha cara.

Ótimo, era o que me faltava!

Pego minha arma e atiro no homem que está se aproximando, os seguranças do apartamento, não teriam conta dos homens que a Emma contrato . A puxo para sala de segurança e tranco a porta. Fico olhando as câmeras.

— Você já foi melhor irmãzinha. _ diz com ironia, assim que acorda.

— Minha querida, você ainda não viu no que eu sou boa. _ abro um sorriso para ela.

— Eu posso saber em que?_pergunta com um sobrancelha arqueada.

— Em torturar e matar lentamente as pessoas. _ digo olhando dentro dos olhos dela. Volto a minha atenção para as câmeras, o Benito chega com os soldados,
Eliminam todos os capangas da Emma, em minutos. —Vamos. _ digo e puxo ela. Saio da sala de segurança e encontro o Ben.

— Tá tudo bem amor?.

—Claro, só uns problemas. _ digo dando de ambos.

—Você chama isso de probleminhas? _ pergunta olhando em volta.

— Sí. _ digo com um sorrisinho.
— Vamos, quero me divertir um pouquinho. _ ele assente.

— Igor leva a Emma...

— Não. _ interrompo. — Ela vai comigo._ pego ela pelo braço e a jogo no porta malas, pego corda e amarro umas mãos e pernas. — Só para ficar mais divertido. _ fecho o porta malas e entro no carro.

— O que você está aprontando, Senhora Lombardi? _ Benito pergunta com um sorriso torto.

Só apaixonada nesse sorriso, puta que pariu.

— Só acabando com os problemas, para gente poder viver em paz.

— Hum.._ ele me encara por alguns segundos. — Vou ter que resolver um problema na boate, daqui a pouco vou para casa.

— Ok. _ digo e ligo o carro. — Aconteceu alguma coisa muito grave na boate.

— Não. Pode ficar tranquila. _ diz e se afasta do carro. — Francine, só lembrando não quero pagar multa dessa vez.

— Não prometo nada. _ mando um beijo e acelero com o carro.

Peguei o caminho mais longo, estou a 120 km/hr. Quando me aproximo do portão principal do o último cavalo de pau, vou para mansão já que a Emma diz que tudo disso deveria ser dela, nada melhor do que viver os últimos minutos aqui.

— Igor, leva ela pro portão. _ ordeno. Vou até a sala e pego uma garrafa whisky.

Você vai conseguir..
Você vai conseguir...

Repetido isso para mim mesma, mentalmente respiro fundo. Quem eu estou querendo enganar? fazer isso com a minha própria irmã.

— As vezes pensar muito não é a melhor opção. _ me assusto com a voz grossa do Vincenzo. — Agir por impulso as vezes é bom, ainda mais no seu caso.

PRIMEIRA DAMA - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora