CAPÍTULO DEZESEIS

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~BENITO LOMBARDI. 

— Como assim eles?_ pergunto.

— Senhora Francine estava grávida de nove semanas, era gêmeos tivemos que fazer uma cirurgia simples de coletagem para retirar os restos placenta.

— Quero ver minha mulher agora. _ digo ele concorda com a cabeça, e chama uma enfermeira, para me levar ao quarto. Sigo a enfermeira até a porta do quarto. — Quando ela vai ter alta? _ pergunto a enfermeira.

— Como a cirurgia é simples, ela poderia receber alta hoje ainda, mas ela perdeu muito sangue o médico preferiu da alta amanhã. _ agradeço e entro no quarto.

Me aproximo devagar do um beijo em sua testa, e me sento na ponta da cama seguro sua mão, sem aguenta mais deixo as lágrimas caírem, eu deveria estar lá, defender ela como prometi.

— Juro que irei matar com as minhas próprias mãos, quem fez isso com vocês.

~BENJAMIN LOMBARDI

Benito foi para o quarto ficar com a Francine, estou muito triste com a perca dos meus sobrinhos. Não quero estar perto quando Benito tiver que conta a ela. Dou ordem os soldados, mesmo sendo um hospital da famiglia tem pessoas fora da máfia que trabalham aqui, deixo dois soldados na porta dos fundos, dois na entrada principal, e cincos disfarçados no andar do quarto da Rapunzel.

Depois de organizar tudo saio do hospital com a Milena. O caminho até em casa foi silencioso, mas não um silêncio constrangedor, cada um perdido em seus próprios pensamentos como a Francine não percebeu que estava grávida? Estava tão na cara a gravidez, o corpo dela estava diferente. Quem fez isso com ela tem que pagar muito caro. Estaciono o carro na casa do meu irmão, não entendo o motivo dele ter se mudando a nossa casa é bem grande.

Mas ele disse que percebeu que a Francine, não se sentia confortável e quis ter uma casa só para eles. Saio do carro abro a porta para Milena, ela foi para casa e eu segui para sala das câmeras de segurança. Encontro Igor verificando as câmeras, me sento ao seu lado.

— Como está a senhora Francine? Pergunta sem tirar os olhos da telas.

— Ela vai ficar bem. _ digo. Não vou falar que ela perdeu os bebês esse assunto é do Benito e não meu. Ficamos horas olhando as câmeras e até agora não apareceu nada que indique quem possa ter entrado na casa com esse maldito bolo. — Como alguém entrou e saio sem ser visto?

— Não sei. _ diz e volta às imagens do começo já perdi as contas que quantas vezes vimos a mesmas imaginas.

— Calma ai, volta essa imagem. _ peço e ele faz na hora. — Esse câmera foi hackeada, ela ficou cerca de quinze minutos parada, nesses quinze minutos alguém entro e saio sem ser visto pela porta dos fundos.

— Vou olhar as outras câmeras. _ diz e começa a passar a imagem do jardim que dá acesso a porta dos fundos. - Senhor essa câmera também está parada não pega quem entrou. Ela está parada depois volta a se mover e vai virando para porta do fundo, nesse momento a pessoa já consegui sair sem ser vista.

— Quem estava aqui nesse horário? _ pergunto.

— Alberto. _ ele responde me levanto e saio da sala atrás desse filho da puta. Começa a procura ele pela casa mas não acho. — Senhor ele fugiu._ diz Igor.

— CAZZO. _ esbravejo. — IGOR, QUERO ESSE HOMEM NA MINHA FRETE AGORA. _ grito ele faz um sinal para os soldados e eles entram no carro e saem atrás do filho da puta. Meu celular toca aparece o nome do Vincenzo no visor.

Fala. _ digo assim que atendo.

O que aconteceu com a Francine? Fique sabendo agora. _ pergunta preocupado. suspiro antes de responder

PRIMEIRA DAMA - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora