CAPÍTULO TRINTA OITO

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Francine Lombardi

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Francine Lombardi

Hoje eu acordei cedo, precisava de um tempo só para mim, mesmo estando um frio insuportável me arrumei e sai de casa. Quando eu saí de casa. David estava dormindo, não sei como ele consegue ter um sono tão pesado.

Aperto mais o sobretudo no meu corpo, como as pessoas conseguem morar em um lugar tão frio assim? Entro em uma lanchonete me sento em uma mesa afastada.

— Bom dia! _ diz garçonete. — O que a senhora deseja?

— Bom dia! _ abro um pequeno sorriso. — Café e um croissant, por favor. _ ela anota e assente saindo em seguida.

Volto a prestar atenção na rua, pouco movimento, a garçonete chega o meu café, termino de comer pago e saio da lanchonete.

Vou caminhando pela rua, ultimamente sem sinto tão cansada. No caminho de volta para casa um senhor de meia idade, esbarra em mim.

— Desculpa senhorita.

— Tudo bem, Senhor. _ assim que termino de dizer ele abre um grande sorriso.

— Posso saber o nome da bela moça?

— Melinda. _ ele assente com um sorriso gigantesco.

— Desculpa mais uma vez. _ dou um sorriso e me viro e sigo meu caminho.
Coloco o capuz para esconder o meu rosto, enfio minhas mãos no bolso do sobretudo. Abaixo um pouco a cabeça.

∆∆∆

Entro em casa, a mesma está silenciosa,  tiro meu sobretudo e ando até a sala. Quando o David me vê, vem em passos largos até mim  puxa pelo braços e me prender contra a parede. Ele aberta meus braços com força, e me olha com raiva. Solto um gemido de dor, e o mesmo, abertou com mais força.

— VOCÊ FICOU LOUCA, PORRA?._ grita

— Acho bom, você me soltar. _ digo entre dentes. — Você não pode me manter presa._ digo e dou um chute na sua perna esquerda. _ ele rosna de dor e me solta. — NUNCA MAIS.. _aponto o dedo para ele. — Espero que você grave isso. _ digo me afastando dele. —  Nunca mais encostei o dedo em mim, me ouviu? _ digo com ódio e olho para os meus braços que havia ficado marcado.

— Você é MINHA. _grita

— Eu sou sua esposa, mas isso não lhe dá o direito de me machucar, olha o que você fez. _ mostro meus braços, ele fecha os olhos e respira fundo.

— Desculpa amor. _ diz e se aproxima de mim e tenta me abraçar.

— Sai, não ousa a tocar em mim.

— Eu sinto muito, fiquei nervoso com medo de algo ter acontecido com você. _ tenta se aproximar novamente, mas me afasto. — Não sabemos se o Benito está atrás de você, e se ele estiver aqui?

PRIMEIRA DAMA - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora