Capítulo 5

3.8K 184 8
                                    

Luke estacionou o carro na garagem da vivenda dele, que estava vazia.

- Pelos vistos, temos a casa só para nós. – riu-se – Espero que haja comida no frigorífico para aquecer, se não vou ter de te obrigar a cozinhar.

- Cozinhar? Eu sei cozinhar?

- Então como achas que sobrevivias a viver sozinha tonta? Não tens nenhuma empregada que cozinhe por ti apesar desse ter sido o desejo da tua mãe.

- Calma... eu era para ter uma empregada a vigiar-me a toda a hora em casa?

- Lá está. Vês? És tão inteligente. – riu-se e piscou-me o olho.

Levou-me para dentro de casa diretamente para a cozinha e abriu o frigorífico.

- A minha mãe pensa em tudo! – tirou uma pizza e pôs no microondas.

- Isso não é suposto ser no forno?

- É, mas no microondas é mais rápido e sabe da mesma maneira, as pessoas é que ainda não o descobriram.

Ri-me e pus a mesa para comermos. Sentámo-nos a comer de frente um para o outro. Ele devorou maior parte da pizza em poucos minutos e ficou a ver-me comer.

- Não olhes para mim! Não gosto que...

- Que fiquem a olhar para ti a comer, eu sei. Estava a ver se tu sabias também. – sorriu-me com um brilho no olhar e levantou-me.

- Então? Eu ainda não acabei de comer!

Sentou-se no meu lugar e puxou-me para o colo dele envolvendo-me com os braços.

- Mas eu quero que comas assim. Pode ser?

- Pode. – ri-me e comi tapando-lhe os olhos com a mão, o que o fez rir também.

Ao acabar, voltei a destapar-lhe os olhos.

- Já estááááá! – ri-me e dei-lhe um beijo na testa.

- Boa, agora podemos ir à piscina!

- Mas acabámos de comer!

- Oh, vá lá, umas fatias de pizza não é algo pesado para o estômago!

- Pronto, está bem. Mas eu tenho biquíni aqui?

- Tens pois, anda. Tu tens de tudo aqui.

- De tudo? – olhei-o com ar interrogativo.

- De tudo. – e piscou-me o olho.

Levou-me ao quarto dele e eu sentei-me na cama enquanto ele mexia numa gaveta.

- Aqui está! – atirou para cima da cama um biquíni com a parte de baixo um pouco reduzida.

- Isso é meu? – olhei para ele espantada.

Riu-se.

- Sim, é teu e tu usavas muitas vezes e fica-te muito bem. – piscou-me o olho.

Fui à casa de banho vestir e, quando voltei, já estava ele de calções.

- Anda amor.

Deu-me a mão e fomos para a piscina coberta da casa dele. Sentei-me com as pernas dentro de água e olhei para ele, que se atirou logo, salpicando-me.

- Ai!

Ele riu-se e nadou até às minhas pernas, agarrando-se a elas.

- Anda comigoooooooooo! – e puxou-me para a água.

Amnesia {portuguese}Onde histórias criam vida. Descubra agora