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CARL GRIMES

Encontrei o grupo de novo, éramos Thomas, Aaron, Rosita, Michonne e Carol. Quando Thomas voltou de Hilltop, nós tínhamos conversado, e acabamos virando amigos, tínhamos mais em comum do que imaginávamos, mas, não achei uma boa ideia contar que vi Eliza, nem pra ele, nem ao resto do grupo.
Aaron e Rosita diziam que tinham achado remédios, e o resto do grupo se dividia em outros suprimentos.
Michonne disse que seria o bastante por hoje, que deveríamos voltar antes do anoitecer, e foi isso que fizemos.

Consegui ver os portões de Alexandria de dentro do carro que estava. Abriram e nós entramos.

- Carl. — Ouvi de Thomas.

- Fala. — Digo fechando a porta do carro que tinha acabado de sair.

- Quando você sumiu, onde esteve? — Ele pergunta seguindo meu passos.

- Ué, eu tava procurando coisas pra trazer.

- Mas você não voltou com nada.

- Então me diz, Thomas, o que você acha que eu fui fazer? — Perguntei parando de andar.

- Você... — Ele respirou fundo. — Você queria ir até o Santuário não era?!

- Thomas... por favor, agora não. — Me retiro.

(...)

Madrugada do dia seguinte:

Queria ter certeza que todos estavam dormindo, então sai da minha casa e fui até as ruas de Alexandria, nenhum movimento.

- Ótimo. - Sussurrei pra mim mesmo.

Eu levava uma bolsa comigo, seria fácil pegar comida sem a Olívia perceber, fiz isso e sai pra fora. Era madrugada e fazia frio, ainda ia demorar para o sol nascer, o que me dava mais tempo.
Entrei novamente na minha casa, andando na ponta do pé para ninguém perceber, fui até meu quarto e peguei dois cobertores grossos e coloquei dentro da bolsa. Comida, confere. Agua, confere. Cobertor, confere. Carta, confere.

Era minha deixa. Tinha alguém na vigia, não sei exatamente quem era, podia ser Spencer ou Aaron. O importante é que não me viu, escalei o muro e estava fora.

(...)

ELIZA DORSEY


Saio do meu quarto na ponta do pé, tento não fazer muito barulho já que a porta do meu quarto é muito barulhenta, mas consigo sair sem acordar ninguém.
Estava no centro do santuário quando ouço passos vindo de fora, me escondi de baixo de uma das mesas e esperei a pessoa passar, era o homem que estava saindo de sua turno de vigia, se eu não fosse agora, não iria conseguir sair. Aproveitei que o outro ainda não tinha chegado e consegui sair do Santuário.

Eu odiava andar a noite, principalmente sozinha, obviamente era mais perigoso e isso me lembrava de quando Luke e eu lutavamos pela sobrevivência, não que oque estejamos fazendo agora não seja sobrevivendo.

Caminhei por mais alguns minutos e enxerguei a farmácia, corro até a porta e chamo baixinho por Carl, ninguém respondia.

- Carl. — Sussurro mais uma vez, sem entrar.

Sou puxada pra dentro da farmácia, tomei um grande susto, mas era Carl.
- Ta maluco? — Dou dois tapinhas de leve em seu peito.

Carl não respondeu nada, fechou a porta e seus lábios tomam os meus em um beijo feroz.

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