Peace for the place

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Antes de começar o capítulo, eu tenho um aviso e um pedido.
Bom... pra quem gosta da série Fear The Walking dead, eu estou escrevendo uma fanfic chamada "Mysterious", a maioria dos personagens da quarta temporada vão aparecer e o pedido é o seguinte...

Que vocês dêem uma chance para a fic, que vejam a apresentação e se gostarem acompanhem. Eu to dando o meu melhor nessas fics.

Agora sim. Boa leitura.

※※


Carl Grimes

Abri os olhos com certa dificuldade, não entendi e nem lembrava direito do que tinha acabado de acontecer. Minha visão estava totalmente turva, as lembranças foram chegando tão rápido que minha cabeça doeu, e talvez tão forte por causa da pancada.
Ouvi alguns murmúrios e mesmo com a visão não tão boa, quando me virei consegui ver alguns vultos, um deles eu conheci, era Eliza no chão. Os outros eram mortos, com toda certeza.

Mesmo sem enxergar direito, procurei a faca pelo chão, e não consegui achar. Peguei a arma no coldre e tentei mirar naquelas coisas antes que viessem pra perto de Eliza. Mas como esperado, nada aconteceu, eles continuaram vindo até a gente.

Tentei chamar por Eliza, mas ela não acordava. Minha visão foi aos poucos normalizando. Tomei coragem e tentei empurrar os walkers pra longe, até eu conseguir enxergar totalmente e atirar neles. Eu sabia que com os tiros que foram disparados, outros iriam ser atraídos, mas eu não me importava, o que importa agora é Eliza.

Deixo os corpos pra trás e corro em direção a Eliza, que continuou deitada, talvez bateu a cabeça mais forte que eu.
— El? Eliza? - Balancei seu corpo. — Meu Deus, por favor, Eliza!

Ela abriu seus olhos e passou as mãos por eles, logo depois olhou para os errantes mortos, confusa.
— Você ta bem? - Pergunto passando as mãos por seus cabelos.
— Atrás de você! - Ela grita.

Eu me viro rapidamente, outro errante que com certeza foi atraído pelos tiros. O empurrei pra ter uma visão melhor do meu alvo, mas antes que eu atirasse, o corpo caiu com um buraco entre os olhos. Imediatamente me viro para trás e lá estava Eliza, sorrindo com a arma em mãos.

— Obrigado. - Digo. — Mas você ta bem?
— Sim, só a cabeça que dói um pouco. Merda. - Ela diz olhando para trás de mim.

Presto atenção no alvo da visão de Eliza, e vejo um grupo de errantes vindo em nossa direção. Atiro no primeiro, que cai imediatamente. Eliza dispara na testa do segundo.

— Não tenho mais balas. - Digo
— Precisamos sair daqui rápido. - Eliza diz ao disparar no próximo.

Eliza joga sua faca pra mim, e eu corro em direção a um dos walkers, cravando a faca em seu crânio, e faço isso com mais três.

Quando todos os walkers estão mortos, ouço um gemido de Eliza, me viro e a vejo com a mão na cabeça. Antes que ela caia, corro em sua direção, a segurando.

Foi como se o clima daquele lugar mudasse no mesmo instante que meu corpo tocou o dela. Foi como se fosse a primeira vez que isso acontecesse. Provavelmente ela sentiu o mesmo que eu pois ela me olhou no mesmo instante com sua pele corada, o que a deixava mais linda, se é que era possível.
Fazia tanto tempo que nós não nos aproximamos assim que eu não queria nunca mais sair de perto dela. Seus olhos fitaram minha boca, eu pude perceber, e quando ela soube disso, disfarçou no mesmo instante.

— O que você queria me perguntar quando estávamos em Alexandria? - Ela sussurra.
— Eu iria perguntar se você acei...

Sim, parecia que o destino me odiava naquele dia. Aquele foi o momento em que nós dois ouvimos uma risada. Eliza se afastou de mim, e nós olhamos quem estava na nossa frente naquele instante. Amber apontando uma arma pra gente.

— Eu já disse que amo esse casal? Vocês passam por tanta coisa juntos, é sério, eu admiro demais. - A cobra sorriu. — Eu odeio atrapalhar, vocês sabem disso, não é?! Era um momento tão fofo, mas eu não posso ficar assistindo a tudo isso como se fosse uma doce novela mexicana.

— E agora? Qual dos dois você vai matar? - Eliza perguntou. Parecia que ela tava cansada de tudo aquilo, eu não a culpo, eu também estou, afinal, tudo isso é minha culpa.

— Os dois, claro. Assim vocês dois irão viver felizes para sempre no Paraíso, ou no inferno.

— Amber, você sabe que seu irmão...

— Meu irmão ta morto, Carl. Mortinho da Silva. Eu sei que você ia dizer que ele não iria querer ver eu fazendo isso e blá blá blá... mas eu não ligo mais. Vocês dois não sabem com quem se meteu.

— É sério, eu to cansada disso tudo, você quer atirar? Atira logo. - Eliza fala.

— E você, Carl? O que acha da ideia genial da sua namorada?

Coloquei as mãos pra cima e caminhei até a frente de Eliza.
— Eu quem fiz isso com você. Quem deve morrer sou eu. Você me mata e a deixa partir. - Falo.

— Que nobre da sua parte. - Amber sorrir mais uma vez. — Mas você deve ser surdo, eu disse que mataria você e ela. Vocês dois foram feitos um para o outro e merecem pelo menos isso, é até um favor. Um tiro nela e outro em você, vou amar isso.

Amber puxa o gatilho da arma e eu ouço o tiro. Meu coração disparou, até doeu. Era como se tudo fosse em câmera lenta e eu me virei para olhar para Eliza.

Seus olhos estavam bem abertos, mas estava tudo certo com Eliza.
Quando eu voltei a olhar para Amber, que caiu de joelhos. Sangue começou a sair de sua boca, olhei para sua testa, onde havia um buraco da bala que atravessou, e como se nada mais fosse acontecer, ela deu de cara com o chão,  morta.

O que mais me surpreendeu ali, foi justamente quando ela caiu, o que me deu a visão de outra pessoa atrás dela, a pessoa que disparou o tiro.

— Puta merda. - Foi incontrolável o que saiu da minha boca.

Por favor, me diz que ela era vilã.





Quem será que apareceu ai? Mandem suas apostas haha

Espero que estejam gostando e não esqueçam de seu voto e seus comentários. Obrigada por tudo e até o próximo capítulo.

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