It's Time For Your Ghosts

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Antes de começar o capítulo, quero que leiam isso aqui:

Bom, primeiramente, pra quem não sabe, esse é o último capitulo da fic :(
E vou postar o agradecimento daqui a alguns minutos 💞

Eu poderia escrever os users de algumas pessoas/amigos que acompanham a fic e dedicar esse capítulo a várias delas, mas eu decidi fazer diferente:
Eu dedico esse capítulo a todas as pessoas que começaram a acompanhar desde quando eu publiquei o primeiro capítulo, as que começaram a acompanhar quando eu já estava publicando o meio da fic, as que apareceram a um mês, dois ou três meses atrás, as que apareceram ontem e as que apareceram hoje, eu dedico as que acompanharam desde que postei o primeiro e continuam aqui e até as que desistiram depois de alguns capítulos. Eu dedico esse capítulo a todos que leram pelo menos uma frase dessa fic. Eu agradeço a todos que já estiveram comigo, e a todos que continuam comigo acompanhando cada história que eu escrevo nessa plataforma. Eu te agradeço por estar lendo isso. Muito obrigada por ter chego ao fim comigo.
E agora, tenham uma ótima leitura.

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"Às vezes é bom estar com medo. Significa que você ainda tem alguma coisa a perder."

Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Mas você também pode achar que cometeu erros quando de repente... pode ter salvo pessoas.

Mesmo com o volume da música repetida pelas ultimas vezes, uma calmaria sinistra se instalou pela mente de Eliza. Ela não pensava em nada, não ouvia nada. Apenas olhava a estrada e continuava dirigindo.

Quando finalmente conseguiu enxergar o penhasco no qual embaixo teve seu primeiro beijo, o sentimento de urgência se instalou quase de imediato por entre seu corpo e o de Daryl ao seu lado. Os dois continuaram calados, se concentrando no que tinham que fazer: se jogar do caminhão e torcer para que ele explodisse lá embaixo. Com o fogo, a atenção dos errantes mais próximos iria diretamente para o automóvel.

O lugar estava diferente, não havia mais os arbustos e nem os carros que tapavam a visão. Era apenas o penhasco.

Daryl colocou o Cachorro do lado da porta ainda fechada e continuaram observando a estrada.

— 1... - Daryl começou a contar, fazendo Eliza o ouvir atentamente.

— 2... - A respiração pesada de Eliza já a incomodava.

— 3! - Daryl gritou.

As duas portas foram abertas imediatamente.

Daryl, junto com o Cachorro, pularam do lado direito. Eliza pulou do lado esquerdo.

Antes que a garota pudesse olhar se o plano havia se concretizado, o barulho da explosão mostrou que sim, havia dado certo.
O problema foi que estavam perto do penhasco e a audição da garota 'voou pelos ares'.

Não conseguia ouvir quase nada, apenas enxergava os caminhantes andando em direção ao fogaréu que a explosão fez existir, os mortos, uns tropeçando nos outros, passando por ela como se mal existisse.
Depois que Eliza olhou para suas mãos lembrou do que se tratava, o sangue, por isso passavam longe dela.

Ela levantou, procurando enxergar Daryl, mas a caminhada dos errantes - em direção ao fogo da explosão, e óbvio, o barulho que fez - atrapalhava a garota de, pelo menos, ver se o amigo continuava vivo.

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