Matanza

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— Eu posso ir... pedir ajuda ao vigia da sala de armamentos... ele vai vir até mim nem que seja pra me matar... dai vocês agem. - Cally dizia sem nem conseguir respirar direito. — Eu vou atrair o vigia pra onde a gente ta, vocês soltam o morto em cima dele.

🍂

Corremos ate uma sala vazia, alguns homens passaram pela gente, mas não nos viram. Segunda parte do plano; ir ate as armas.

Cally pediu pra que nós ficássemos na sala vazia, ela iria trazer o vigia aqui e nós iríamos jogar o morto pra cima dele.

Daisy e eu esperamos, até que começamos a ouvir alguém vindo.

Desatamos o cordão da mão do errante e esperamos a pessoa se aproximar.

— É agora. Tira o saco. - Sussurro e Daisy tira o saco da cabeça do morto.

Alguém entrou e jogamos o errante em cima dele, vimos os dois caírem no chão, o errante, no mesmo momento, mordeu o pescoço da pessoa.

— Cade a Cally? - Daisy perguntou.

Olhei novamente para o homem que o errante mordia, e vi que não era o vigia, era Lester.

Cally entrou com o vigia e viu o que acontecia, Cally pulou em cima do vigia, Daisy começou a chuta-lo, o fazendo cair. Ele ia pegar sua arma, atirou, mas não pegou em ninguém. A arma caiu e eu peguei, atirando na cabeça dele.

— A gente tem que sair, rápido. - Falei quando ouvi vários passos.

O errante que matava Lester levantou e foi em direção a Daisy, que o matou.

Quando nós três iriamos sair, Lester chamou ainda vivo.

— Por favor... eu sei o que vocês estão... fazendo... por favor. - Ele segurou na minha perna e eu o olhei.

— O que? - Perguntei.

— Cuida da minha filha e da minha esposa, por favor.

Assenti e mesmo com pesar, atirei na cabeça dele, saindo com as meninas.

Corremos ate a sala de armamentos, lá, uma pessoa estava na porta, tentando abri-la com algumas chaves, atirei na cabeça dela, e Daisy pegou a chave tentando abrir enquanto eu vigiava.

Abriu.

Entramos e vimos centenas de armas e granadas.

— A gente pode destruir esse lugar facinho. - Daisy falou, me mostrando uma caixa com três bombas relógios.

Cally chamou nossa atenção pegando uma pistola e apontando para o própria cabeça.

— Ei, ei... - Eu me aproximei dela.

— Eu sou uma mulher morta.

— A gente pode... - Tentei pensar em algo, mas não deu.

— Você já viu alguém com uma mordida no pescoço sair vivo? - Ela sorriu debochando como sempre. — outra coisa, eu não tenho ninguém la fora.

— Mas... - Daisy ia falar, mas foi interrompida por Cally.

— Foi um prazer trabalhar com vocês, amigas. Voltem para as suas vidas por mim.
Tentei ir pra cima, mas Cally atirou na cabeça dela no mesmo momento, observei o corpo dela cair, chocada.

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