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— O que foi? - Emma perguntou para Henry depois que ele a olhou confusa por ter matado um sussurrador.

— É para mata-los? A gente não pode fazer isso. - Ele disse.

— Se não matarmos, eles nos matarão. - Eu falei indo em direção ao homem desmaiado e cravei a faca na cabeça dele.

Ao sairmos na sala, ouvimos um barulho alto vindo do lugar que Daryl estava. Quando corremos em direção ao lugar, senti algo doer na minha perna, e eu acabei caindo. Olhei para trás e um sussurrador estava lá, ele tinha jogado uma faca na minha perna, estava com um facão pronto pra vir pra cima de mim. Emma e Henry viraram, mas antes que eles o atacasse, o Cachorro apareceu e pulou em cima do sussurrador, o mordendo.
Daryl apareceu a aproveitou a situação e, um milissegundo depois, uma flecha tinha sido lançada no rosto do sussurrador, o fazendo cair no mesmo momento.

Lydia apareceu atrás do sussurrador que agora estava morto.
— Bom garoto. - Ela disse para com o Cachorro que abandonou o rabo.

Daryl estava com uma mancha roxa nada boa em um dos olhos e seu braço tinha um corte.
Arranquei a faca da minha perna, e Emma me ajudou a rasgar o pedaço da minha camisa e enfaixar na perna.

Daryl contou que conseguiu jogar Beta de seis metros e que provavelmente ele, agora, estava morto.

— Vamos levar Carl até Alexandria. - Daryl disse.

— O que vão fazer depois? - Perguntei.

— Iremos falar com os pais de Henry, para saber se podemos abrigar Lydia.

— Ok.

— Eu vou procurar por ela, Carl, e nós vamos encontra-la. - Daryl falou sobre ELiza, em nenhum momento ela tinha sumido da minha mente.

Daryl e Emma apoiaram meu corpo contra o deles, e nós caminhamos para nosso próximo destino. Alexandria.

🍂

Os portões foram abertos e Michonne correu em minha direção, junto com Judith que, imediatamente perguntaram o que tinha acontecido com minha perna.

— É uma longa história. - Sorri tentando conter a dor.

Estávamos na enfermaria, o doutor já tinha cuidado do ferimento e costurado. Explicamos tudo a Michonne e ao meu pai, que também tinha aparecido.

— Vou mandar Finn levar um grupo de busca atrás de Eliza. - Meu pai falou saindo da sala de enfermaria.

Finn é o homem mais fiel que temos aqui em Alexandria. Ele ajudava em qualquer coisa que meu pai precisasse.

Após o médico pedir para que eu descansasse, Michonne saiu, só ficando Judith comigo.

— Você brigou com a Eliza? - Ela perguntou.

— O que? Como assim?

— Vocês terminaram o namoro de vocês? - Judith perguntou.

— Não, quer dizer, eu acho que não... A gente vai conversar direito quando ela voltar. - Sorri, tentando aliviar a tensão.

— E se ela não voltar? - Ela fez a pergunta que eu temia.

— Essa opção não existe, ela vai voltar e é isso.

— A quanto tempo ela sumiu? - Judith perguntou.

— Vai fazer dois dias que não nos vemos. - Respondi.

🍂

O doutor Bernardes falou que eu já podia andar, sem muito esforço. Fui até a casa de Thomas contar o que tinha acontecido, com certeza, ele iria me culpar, e ele estava certo. Eu estou me culpando desde a hora que elas saíram.
Tomei coragem e bati na porta dele.
Passaram-se minutos e ninguém atendeu.

Resolvi abrir a porta e entrar na casa.

— Thomas. - Chamei, mas ninguém apareceu.

Talvez ele não estivesse em casa, me virei pra ir embora e me deparei com ele na porta da casa dele.

— Você agora invade casas? - Ele perguntou sarcástico.

— Eu vim te falar uma coisa.

— Acabei de saber, Finn me contou, eu vou preparar umas coisas pra ir junto com eles. - Ele disse.

— Ué, você não vai me xingar e dizer que a culpa a minha?

— Não preciso falar algo que você sabe que é sua culpa. - Ele disse passando por mim.

— Ok...

— Mas você precisa saber que é um babaca.

— Eu sei. - Falei. — Mas você não precisa ir...

— Por que não, Carl? - Ele perguntou, mas não esperou eu responder. — Porque você não gosta de mim? Eu não estou nem ai, foda-se você, eu vou atrás da Eliza e da Daisy sim.

— Eu... - Eu ia falar, mas Thomas me interrompeu.

— Tem outra coisa, sua perna ta fodida, você vai ser inútil nessa procura, quer dizer, você já é inútil.

— Eu sei que você ta bravo, eu também estou comigo mesmo, mas já chega...

— Sai daqui, Carl. - Ele falou.

🍂

Meu pai falou que era melhor eu ficar em Alexandria hoje, quando me sentisse melhor eu iria nas buscas. Eu não concordava, mas se eu fizesse muito esforço minha perna doía, estava andando até de muleta. E minha consciência era o que mais doía em mim, se algo acontecer a Eliza, a culpa é minha.

Me despedi do grupo de buscas, que era composto por Aaron, Rosita, meu pai, Finn, e mais dois homens de Alexandria, que iriam até Hilltop avisar a Maggie, Glenn, Jesus e Enid que Eliza havia sumido, e provavelmente, o grupo de buscar iria ficar maior para procurarem por todo lado.

Estava me despedindo de Daryl, Emma e consequentemente Henry e Lydia, os quatro iriam pro Reino.

— Se cuida, Carl. Não faz esforços, não ainda. - Emma disse. — Eu vou ajudar nas buscas.

— Ok. Obrigado.

— Se cuida, moleque. Nós vamos encontrar a Eliza, e quando isso acontecer vou da um sermão bem dado nela pra ela não dar outro susto desses. - Daryl falou dando um tapinha em minhas costas.

— Melhora logo, Carl. O Reino precisa de você. - Henry disse.

Acenei pros quatro e observei os portões fecharem.

Caminhei até em casa, fiz um sanduíche com suco, peguei as chaves e fui até a prisão.

— Coma. - Empurrei a bandeja para Negan.

— Achei que Eliza quem vinha. - Ele falou puxando a bandeja pra si.

— É sobre ela que eu vim falar.

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