Melissa Collins
Se estou ansiosa? Bastante.
E o suspense que a doutora faz apenas contribui para que eu fique mais ansiosa e nervosa para ouvir a resposta final.
Segurei a mão de Thomas em um aperto mais forte e as levei até meus lábios, deixando um beijo delicado.
—Diga logo, por favor.-Pedi.
—Okay, temos um menino. Lindo e saudável. Deixarei vocês a sós para digerir a notícia.-Sorriu e saiu da sala de ultrassom.
Olhei para Thomas que está com os olhos cheios de lágrimas, totalmente emocionado.
—Nosso menino.-Disse apenas em um mexer de lábios.
—Nosso pequenino.-Trouxe sua mão até meus lábios e deixei um beijo suave nela.
—Eu te amo. Muito.
—Eu te amo.
O homem que eu amo se abaixou até ficar com o rosto rente ao meu e deixou um beijo delicado e apaixonado nos meus lábios.
—Obrigado por tudo. Eu serei eternamente grato e terei muitas razões para te agradecer. Hoje e sempre.
—Obrigada.-Sequei as lágrimas que ainda escorriam e chamei pela Dra. Carine.
Saímos da pequena sala com os aparelhos apropriados para ultrassom e voltamos para o consultório clean.
Nos sentamos frente à mesa da médica e ela explicou mais algumas coisas, acrescentando e tirando alimentos da dieta recomendada.
Após nos despedirmos, eu e Thomas caminhamos até o carro e em nenhum momento tiramos o sorriso do rosto.
—É um menino.
Acabamos de chegar em casa, e Thomas ainda está em êxtase, como eu.
—Sim, um menininho.-Coloco as chaves do carro em cima do aparador.
—Podemos chamá-lo de...-Colocou o dedo no queixo em sinal de pensamento. Lá vem as boas ideias.
—Lucas!-Falei rápido.
Thomas fez careta e balançou a cabeça.
—Rafael.-Falou.
Comecei a rebater.
—Pedro.
—Vicenzo.
—Gabriel.
—João.
—Heitor.
—Heitor não. Nosso filho não irá se chamar Heitor.—Disse fazendo careta de desgosto.
—O que você tem contra Heitor?
Me jogo na cama e Thomas se deita ao meu lado.
—Heitor era o nome do primeiro namorado na Noemi, e ele me odiava. Tenho medo de colocar esse nome no bebê e ele me odiar também, imagina que horrível, meu próprio filho me odiar.-Justificou balançando as mãos no ar.
Dei uma gargalhada que fez Thomas sorrir.
—Não acredito nisso. Esse é o grande motivo para o bebê não se chamar Heitor?-Levanto apenas uma sobrancelha em sinal de desafio.
—É. E é um motivo muito, muito grande.
Balancei a cabeça e me aproximei mais de Thomas, até estar deitada sobre seu peitoral.
—Nosso bebê se chamará Heitor. Nosso pequeno Heitor.-Sussurrei.
—Não, Melissa. Não.-Resmungou e eu ri alto.
Nosso bebê não se chamará Heitor.
Eu também não quero esse nome.
—Vamos chamá-lo de...-Digo.
—THEO.-Gritou fazendo meu corpo se balançar pelo local em que eu estava deitada.
—Theo. Eu adorei. Nosso pequeno Theo.
Passei a mão na barriga e o papai babão fez o mesmo.
—Será Theo. Nosso Theo.
Sorrimos emocionados um para o outro e nos beijamos para comemorar aquele momento.
Theo é de origem grega e seu sentido literal significa "deus". Era a forma que muitos deuses gregos eram chamados.
E eu gostei. Theo.
Forte. Simples. E amaval.
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🌺Não sei porque eu dividi os capítulos em duas partes, apenas dividi.Beijos, Jubs.❤️
24/06/2019
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O Futuro
Ficção Adolescente(CONCLUÍDA) Melissa Collins, uma arquiteta e urbanista dedicada no que faz. Thomas Hernandez, um engenheiro civil que resolveu seguir os passos do pai. Melissa é uma mulher que gosta de curtir da vida, mas não é muito fã de festas. Thomas, também nã...