DE VOLTA PARA MIM. (CONCLUÍDO)

09.

Obedeci seu comando ficando de costas com ele e unindo meus pulsos na frente. Ele passou a fita amarrando-os e fez eu segurar na cabeceira da cama, deixando minha bunda empinada para ele.

Um tapa atingiu minha bunda fazendo o local arder e eu dei um grito pelo susto. Olhei para Ruan por cima do ombro para questiona-lo e o vi com a cara mais perversa do mundo. Esse Ruan era novo para mim e eu estava adorando.

_Rebola essa bunda para mim, amor._ rebolei timidamente e outro tapa me atingiu do lado esquerdo da bunda. Soltei um gemido._ rebola mais._ ele mandou e eu obedeci.

Quando dei por mim, estava rebolando sem pudor esperando por mais tapas. O tesão estava consumindo e eu faria o que ele mandasse para que eu pudesse senti-lo.

Ruan deu mais um tapa na minha e puxou meu cabelo fazendo eu sentir sua ereção através do tecido da cueca quando minha bunda se chocou com o corpo dele. Ele passou os lábios macios pelo meu pescoço e mordeu o local. Beijou avidamente meus lábios enquanto roçava seu pau duro em mim.

Ruan desamarrou meus pulsos e me fez virar pra ele. Retirou a cueca e expôs seu delicioso pau de cabeça rosada fazendo minha boca encher de água. Coloquei a mão em toda a extensão e sem pensar lambi a glande tirando um gemido gostoso de Ruan. Comecei a bombar seu membro com as mãos enquanto subia e descia apenas metade dele na minha garganta.

Percebi que seu pau começou a inchar e continuei chupando para lhe proporcionar a liberação, mas ele recuou.

_Ainda não, baby. Não antes de ver esses olhinhos verdes revirando de prazer mais uma vez._ ele abriu uma embalagem preta e deslizou a camisinha por sua extensão. Logo após, mandou-me deitar e provocou na entrada da minha boceta que já estava pingando para ele.

_Ruan..._ sussurrei.

_Fala pra mim, Lu. O que você quer?_ continuou provocando e eu estava quase para ter um orgasmo só com a sua provocação._ Fala para mim que eu te dou.

_Oh porra! Amor, quero você dentro de mim. Bem fundo!_ seus olhos brilharam com as minhas palavras e ele tomou meus lábios. Senti seu pau alargando minha carne quando ele penetrou devagar.

Não demorou para que os movimentos ficassem mais intensos e profundos e os gemidos tomaram conta do quarto enquanto os nossos corpos suados se amavam.

Gozei descontroladamente no seu pau perdendo os sentidos. Tudo que eu sentia era o prazer me consumindo. Ruan urrou no meu ouvido enquanto liberava o seu prazer dentro de mim.

Ficamos na mesma posição por uns segundos para recuperar o fôlego e Ruan deslizou para fora de mim, fazendo eu me sentir vazia. Dei um gemido de protesto e ele sorriu para mim. Eu amava aquele sorriso, pois seus olhos cor de mel brilhavam.

Ele deitou do meu lado e me puxou para ele.
_Gostou?_ ele perguntou.

_Você está brincando? Eu amei. E quando foi que ficou tão ousado?_ ele deu de ombros._ Não responda, por favor. Eu não quero nem saber._ eu disse pensando com raiva em quantas mulheres ele já havia se deitado para ficar tão experiente.

Apenas fechei os olhos e deitei a cabeça em seu peito. O colo dele parecia tão acolhedor que eu estava prestes a dormir em cima dele se não fosse os seus dedos começarem a roçar da minha costela até os quadris e eu ficar acesa só com aquele toque. Eu estava perdida. Ruan me transformou numa ninfomaníaca.

_Vamos tomar banho?_ ele convidou e eu aceitei.

Ruan descartou a camisinha no lixo enquanto eu fui para o box e liguei o chuveiro. A água quente escorreu pelo meu corpo, fazendo-me relaxar e fechar os olhos.

As mãos de Ruan começaram a passar pelo meu corpo assim que ele se juntou a mim no banho. Beijei seus lábios de forma lenta e demorada Ruan me prensou na parede levantando minhas coxas na cintura dele. Ficamos assim por mais alguns minutos até ele desligar o chuveiro e me carregar de volta para a cama.

_Estamos molhando tudo, Ruan._ eu disse sorrindo nos seus lábios.

_Eu não ligo._ ele respondeu.

Ele me jogou nos lençóis bagunçadas e deitou sobre mim. Num impulso, rolei meu corpo por cima do dele e sentei em cima do seu pau que já estava ereto. Rebolei em cima dele e Ruan apertou minha cintura.

_ Porra, Luísa!_ ele gemeu de olhos fechados.

Peguei outro envelope do preservativo e rasguem com os dentes. Peguei seu membro em minhas mãos e coloquei a camisinha. Ruan apenas observava enquanto seu peito subia e descia numa respiração pesada.

Não podendo esperar mais, encaixei a glande na minha entrada pronta para sentar sobre a extensão.

_Ainda não Luísa. Você ainda não está pronta. Deixa eu fazer você se molhar.

_Ainda não estou pronta?_ perguntei arqueando uma sobrancelha. Levei seus dedos para sentir meus líquidos e ele deu um sorriso perverso em resposta._ Baby, eu estou mais que pronta. Não interrompa eu sentir você.

Deixei meu corpo cair recebendo todo o seu membro e comecei a cavalgar devagar. Ele segurou na minha cintura e conduziu as estocadas de forma mais profunda.

Nos entregamos mais uma vez aos anseios dos nossos corpos e quando atingimos o clímax, nos jogamos na cama exaustos.

Ruan puxou meu corpo pro dele mais uma vez e eu aceitei seu colo. Seus dedos brincavam com meus cabelos enquanto tomava meus lábios num beijo mais calmo. Aquele contato pós sexo estava me deixando calma e eu temia que no outro dia eu estivesse dependente disso.

_Vou ficar viciada em você, Ruan._ eu falei afundando meu rosto em sua pele para sentir seu cheiro.

_Eu não vejo nada negativo nisso._ ele sorriu.

Eu estava perdida, de fato. Me entreguei a escuridão do sono e dormi enroscada no colo de Ruan como eu sempre desejei quando era adolescente.

Acordei o sol já eram mais de oito horas. Por sorte eu não teria que ir a empresa hoje e minha reunião com o Albuquerque seria apenas a tarde. Dei um pulo da cama quando reconheci o local. A cama estava vazia indicando que Ruan já havia ido para o trabalho.

Corri para o banheiro e tomei um banho rápido. Quando voltei para recolher minhas roupas espalhadas pela casa, encontrei elas dobradas em cima da poltrona no quarto. Vesti meu sutiã e vi que a minha calcinha não estava lá. Coloquei o vestido e os saltos. Prendi o cabelo num coque bagunçado.

Fui para a sala e vi um bilhete no centro de mesa.

Foi maravilhoso acordar com seu corpo nu jogado pela minha cama. Uma pena eu ter ido trabalhar.
Eu sei que você não gosta de tomar café, mas não saia daí sem comer o que eu te deixei na mesa da cozinha.
Ah! Sua calcinha fica para mim, e uma porra que você vai sair apenas com esse vestido, vista meu blazer que está no sofá.

R.

Eu sorri pegando o blazer. Fui para a cozinha e vi o pequeno café da manhã preparado na mesa. Me servi e quando terminei deixei a casa.

Peguei um táxi e no caminho de casa comecei a pensar no que tinha acontecido. Eu precisava evitar que isso acontecesse de novo. Os anos haviam passado e Ruan não era mais o mesmo. Se eu deixasse acontecer de novo, com certeza meu coração seria esmagado pelo caminho. Agora o certo a se fazer era evitar Ruan a qualquer custo.