16º Capitulo

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Isabela narrando

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Isabela narrando

-Então Isabela, o que está achando da festa?.

-Hum... Um pouco chata.- Rodeio a boca do copo com o polegar.

Sinto seu olhar sobre meu corpo por inteiro e seu olhar para sobre meu rosto.

-Por que veio?.

-Recebi um convite sem direito de recusar.

-Ah, deixa eu adivinhar... Convite feito pelo nosso senhor Augusto?.- Ajeita seu terno.

Balanço a cabeça que sim e ele ri. Ficamos conversando enquanto sei lá aonde o Augusto estava, ele sumiu da festa várias e várias vezes me deixando ali plantada. Se não fosse pelo Lorenzo, teria sido uma tortura.

-Eu preciso ir agora, foi muito bom conhecê-la, Isabela.- Beija minha mão e sai.
•••
Depois de mais uma hora plantada sozinha ali, depois de ir várias vezes ao banheiro para passar tempo, depois de ficar olhando para todos os lados a procura e à espera de Augusto, ele finalmente aparece na minha frente.

-Vamos embora.- Pega minha mão e me puxa para seguir ele.

-Aonde estava? Sabe quanto tempo fiquei te esperando plantada naquele sofá?.- Puxo com força minha mão do seu braço.

Vejo que o irritou, ao ver sua expressão.

-Não te interessa aonde eu estava, e muito menos quanto tempo ou onde ficou me esperando, não fez mais que sua obrigação como empregada.- Torna puxar meu braço novamente.

Puxo novamente e ele respira o mais fundo possível tentando se controlar.

-Não sou sua marionete, Augusto.- Saio no meio das pessoas.

Saio limpando umas lágrimas que tornam a cair, chorar não Isabela. Saio do salão e sinto água cair sobre mim, está caindo um temporal. Mas não quero nem saber se está frio ou até mesmo chovendo, quero ir embora logo desse lugar, desse homem.

Tiro os sapatos, não dá para andar direito com essa droga. Vejo vim um táxi e dou sinal, porém ele passa por mim. Continuo caminhando e dando sinal para todos táxis que passam pela minha frente, ninguém para.

Frio começa a bater e começo a ficar arrepiada por conta de estar molhada. Augusto volta a ser meu pensamento novamente. Como ele pode tratar as pessoas assim? Ele não tem coração. Se eu soubesse que faria algo do tipo nunca teria aceitado a vim, e muito menos trabalhar para ele. Estou cansada de ser tratada como uma ninguém, como se eu fosse um nada. Tudo que faço ou digo sou zombada por ele, aquele babaca. Ouço uma buzina e um clarão.

-Entra no carro Isabela.- Augusto!.

O ignoro e continuo a caminhar.

-ENTRA NO CARRO ISABELA! VAI FICAR DOENTE SE CONTINUAR NESSA PORRA DE CHUVA.- Puxa meus dois braços, fazendo eu ficar muito perto dele.

E agora?.
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