Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
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Augusto narrando
-Uma hora dessa você acordado em pleno sábado?.- Lorenzo faz cara ironicamente de chocado.
Reviro os olhos.
-E você uma hora dessa na casa das pessoas.- Bufo.
-Oh ingrato, eu vim pegar os documentos na sua mesa que era pra mim ter pego já.
-Não me interessa. E pela minha observação... Não dormiu, tá muito elétrico pra de manhã, logo você.- O encaro.
-Tive uma longa noite, se é que me entende..- Dá uma piscadinha.
-Claro que eu entendo.
-E você não vai acreditar... Fui parar na casa da Isabela ontem.- Ele fica me olhando de rabo de olho.
Na casa da Isabela?
-Como? Que porra é essa Lorenzo?.- Levanto do sofá e o encaro atrás de uma resposta.
-Se você calar a porra da boca, eu consigo explicar. E assim você não fica todo se doendo.- Se joga no sofá.
-Acabei transando com a amiga dela, elas moram juntas. Então, acordei na casa dela. E quando eu tava lá de manhã, quem apareceu? Ela mesmo, Isabela Veronttine.- Morde a maçã que se encontra na sua mão.
-Hum. E... Como ela tava?.- Pergunto desviando o olhar dele.
-Ah, ela tava gostosinha num pijaminha de renda.- Chama minha atenção e acabo jogando uma almofada na cara dele.
-Não foi isso que eu perguntei, caralho.- Passo por ele tirando seu pé da mesinha de vidro caríssima.
-Ela tá ótima, Augusto. Era isso que queria ouvir?.- Levanta os braços de forma como se tivesse de saco cheio.
-Não, resposta errada.
-Quer que a garota fique se doendo por você enquanto você mesmo seja um filho da puta?.
Está começando a me irritar.
-Resposta errada de novo. Eu quero ela pra mim, essa sim seria a resposta correta.
-Você parado aqui sendo um filho da puta, não ajuda muito não, meu amigo.- Faz cara de deboche.
-Quem disse que eu vou ficar parado aqui? Vou correr atrás do que é meu, ou eu não me chamo Augusto Muret.- Sorrio com melícia.
-Eu to bastante curioso, mas minha preocupação é muito maior nesse momento.
-Você vai ficar no meu lugar, eu vou viajar a Paris a negócios.- Subo as escadas.
-Tá me zoando, Augusto? Viajar justamente pro lugar que ela tá, me dizendo que é a negócios? Você já foi melhor mentindo, hein.- Ajeita meu roupão e logo em seguida, dá dois tapinhas.
-Os negócios é ela, e você só me obedeça se tem amor ao seu emprego.- Tiro o roupão e entro no banheiro. •••
Já no aeroporto, faço tudo que é preciso e vou direto ao meu jatinho para desembarcar. Quanto mais cedo chegar, melhor.
