Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
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Augusto narrando
-Me diz a coisa mais louca que fez.- Bebo um gole da garrafa de vinho.
Estamos simplesmente em cima do prédio antigo, do hotel que estamos hospedados sentindo o vento da noite, e completamente bêbados. E ah, sim e logicamente! Ninguém sabe que estamos aqui.
-Eu não faço essas coisas.- Diz tropeçando em suas próprias palavras. Sério? Bêbada eu não sou de pensar, ele devia saber disso. Bem, ele também devia saber sobre meus pensamentos impuros, como a minha vontade de tirar toda essa roupinha e beijar loucamente essa boca, sentir seu calor como se eu fosse me queimar. Penso para mim mesma.
-Sabe que eu não posso acreditar nisso.- Sorrio e nos encaramos por momento, ignorando tudo que há ali, todos os baralhos proporcionados por Paris inteiro.
-E qual foi a coisa mais louca que você já fez.- Pergunta sem tirar os olhos dos meus e da minha boca. Esse momento há uma sequência, dos meus olhos para minha boca, esse é o caminho que seus olhos fazem sem parar.
E para ser sincero, isso está me deixando louco, toda essa saudade dela e desejo por ela acumulado. Minha vontade é de tirar toda essa roupa dela, de tê-la toda para mim em questão de segundos, sem temer que as coisas acabem com um "Adeus".
-Essa.- A puxo pelo cabelo e nossos lábios estavam juntos, famintos e exigentes. Qualquer grito de protesto dela havia se transformado em gemido de puro prazer. A puxei mais ainda contra meu corpo sem tirar minhas mãos de seu corpo e cabelo.
-Eu preciso de você agora, Isabela.- Encosto minha testa na tela ofegante.
-Então me tenha.- Senta em cima de mim, ou melhor, em cima do meu sexo. Se esfrega mais e mais sobre ele, me beijando sem parar de puxar meu cabelo forte.
-Incrível que pareça, eu to amando isso. Mas não quero fazer isso aqui.- Sorrio e a puxo para sairmos dali.
