Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
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Isabela narrando
Que temporal, o que eu vou fazer agora sem guarda-chuva? Nenhum lugar perto para que eu possa comprar, nem que seja por $50 dólares, minha volta para casa é bem longa, vou chegar a própria água... Aff!
Olho em volta debaixo da saída da Editora, talvez esperando um milagre... Como essa chuva passar?! Seria demais justamente a hora que estou para sair, só em filmes ou livros clichês. A verdade é que você Isabela Veronttine vai ter que enfrentar esse temporal agora, nesse instante.
Rindo de nervoso.
É agora... Coloco a mão em cima do meu cabelo e dou um passe a frente, mas sou surpreendida por um estranho me entregando um guarda-chuva preto enorme. O que é isso?!.
-É pra você.- O homem desconhecido me entrega o tal guarda-chuva com um... Sorriso?!.
-Eu não posso aceitar, é seu.- Empurro levemente o guarda-chuva em sua mão.
-Ah, não se preocupa. Moro aqui ao lado, você deve precisar mais que eu, menina.- Pega minha mão abrindo-a e colocando o guarda-chuva.
Não dá tempo de eu falar nem sequer uma palavrinha, que ele já estava seguindo seu caminho como se nada tivesse acontecido.
Que doideira. Penso comigo mesma.
Olho para cima analisando o guarda-chuva e sorrio. Só de pensar que vou chegar em casa sequinha, meu coração volta ao seu normal. Agora eu vou embora com gosto. [...]
-Cheguei!.- Fecho a porta de casa e jogo minha bolsa em cima do sofá.
Caminho em direção da cozinha para ver se Fernanda está, mas nem um sinal daquela doida. Aonde essa menina se meteu? Pego meu celular na bolsa e ligo para ela. Porém, chama chama e ninguém atende. Fico olhando pro celular a espera que ela retornasse e nada. Ok.
Subo as escadas me arrastando, entro no meu quarto e me jogo na cama. Respiro fundo e penso no dia de hoje... Que doideira. Não sei o que é mais doido, a ideia louca do meu chefe de irmos viajar ou um homem desconhecido me dando seu único guarda-chuva no meio de um temporal. Começo a rir sozinha e acabo tomando coragem para levantar e agir a vida.
Certamente, começando por um belíssimo banho bem quentinho com direito a hidratação no cabelo.
Porque está precisando. Penso.
Depois que saio do banho, caço uma roupa e acabo vestindo meu pijama preto com renda de seda. Desço para cozinha e "preparo" uma lasanha de mercado e um suco de maracujá. Acabou, agora é rumo a minha cama e ninguém me segura. Amanhã o dia vai ser cheio.
