Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Isabela narrando
-Isabela...?.- Me dá um tapinha no ombro para me acordar de meus pensamentos.
Chego para trás para evitar seu contato, pode ser perigoso para mim. Eu me conheço, toda vez que temos contato corporal, as coisas acabam em chamas ou no quase "Fica comigo". Balanço a cabeça negativamente e o encaro.
-Qual lado da cama você prefere? Posso abrir essa partezinha pra você.- Mantem aos mãos no bolso e balança para frente e para trás à espera de uma resposta.
-Os dois lados. Você não vai ficar nesse quarto e muito menos nessa cama.- Pego sua jaqueta junto com as malas importadas e abro a porta.
-Vai mesmo querer me expulsar? Eu poderia te ajudar a conhecer Paris, as comidas daqui e melhor de todos... Essa cama aqui.- Me olha malicioso.
Bufo, reviro tanto os olhos que eu tenho a sensação de ter visto a parte de trás da minha cabeça. Ignoro seus comentários, principalmente o último, palhaço. Vou em direção ao elevador e aperto o botão com muita força e várias vezes, bato o pé no chão impaciente segurando seu casaco.
-Vai mesmo ir sei lá aonde com essa... Roupa? Não estou achando ruim, jamais isso. Mas, acho que seria muito mais atraente se fosse só pra mim.- Sinto seu calor próximo do meu corpo e chega meu cabelo para um único lado, logo após, beija levemente meu pescoço.
-Não! Eu não vou cair no seu joguinho, Augusto. Por que você tinha que tá aqui? Por que eu... Sofro tanto quando não está por perto?.- Jogo tudo que há em mãos no chão com força e entro novamente para o quarto.
-Sente falta de mim?.
-Não pode simplesmente ignorar essa parte?.- Coloco a mão na cintura e passo a mão no cabelo.
-Não, não posso. Porque é a parte que só prova o nosso desejo pelo outro, Isabela.- Pega meu queixo erguendo para seu olhar único que me consome por inteiro, o olhar que me faz desejá-lo com toda força em meu corpo.
-É a prova que eu devo ficar bem bem longe de você, isso sim.- Tiro suas mãos de mim.
-Está errada, porra Isabela... Eu nunca fiquei atrás de ninguém assim, nunca senti isso.- Sinto sinceridade em seu olhar.- Eu sou louco por você, e não ter você só para mim, dói bem aqui dentro.- Pega delicadamente minha mão e leva acompanhando o caminho que nossas mãos fazem até seu coração.
-Augusto...- Ele põe o dedo indicador na minha boca, e logo meus argumentos somem dentro de mim.
-Dá uma chance para isso, para nós.- Cola sua testa na minha.- Por favor...