Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
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Isabela narrando
Me alongo no pé da cama, será que somente um alongamento vai me fazer começar uma segunda bem depois disso tudo?
Após tomar um banho e me arrumar, opinando por um conjunto de blusa e calça na cor marfim, e um sapato de salto fino amarelo claro. Finalmente desço para tomar café e encontro Fernanda.
-Qual motivo agora por estar assim?.- Coloca um pedaço de pão na boca.
-Precisa ter um motivo para começar a ter uma péssima segunda-feira?.- Mordo a maçã.
-Ah, qual é Isabela. Sabemos claramente que é por causa do Augusto. Então sim, tem um motivo.- Fixa seu olhos verdes em mim.
-Ele está casado.- Abaixo a cabeça e deixo a maçã cair no prato.
-Puta merda.- Levanta rápido e vem até mim.
-Ele podia ter me contado, eu ia aceitar numa boa. Eu só não queria ser a última a saber e ser otária.
-Aceitar numa boa? Ficou doida mulher? Eu ia é esganar ele, Isabela... Eu sei que você gosta dele, porque se não você não ia estar nesse estado crítico.- Respira por um breve momento e passa a mão no meu cabelo.
-Mas, ele é grande galinha, e sinceramente... Supera isso, dá um tempo disso tudo. Esfria a cabeça, assim você não pira essa cabecinha.- Sorri suavemente e me dá um beijinho na testa.
Um tempo? •••
-O senhor Augusto está em sua sala?.- Pergunto assim que encontro umas de suas secretarias.
-Sim.- Não desconcentra da tela do computador.
-Ok! Muito obrigada pelo ótimo atendimento, querida. O seu chefe, Augusto sabe, vai amar saber como você atende aos clientes.- Sorrio falsamente.
Finalmente chamo sua atenção total.
-Você não é cliente.- Sorri.
-Sou a partir de hoje, feliz?.- Dou três batidinhas no balcão e saio.
Respiro e bato na porta.
-Pode entrar.
-Oi.- Paro a mais ou menos dez metros de distância da sua mesa.
Melhor não manter muito contato, se é que vocês me entendem.
-Ah, oi.- Se ajeita e me olha sem jeito.
Coloco o envelope em sua mesa e volto para o meu lugar. Claramente vejo sua expressão "O que é isso?". Ele pega o envelope e abre.
-Sério isso, Isabela?.- Solta o envelope com o meu pedido de demissão.
Mais do que sério. >>>>>>>>>>>>>>>>>>•<<<<<<<<<<<<<<<<
