Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Isabela narrando
E acontece o momento mais infernal do dia: Alarme tocando as 5h.
Vou rápido no banheiro para lavar somente o rosto e escovar os dentes para tomar café da manhã. Assim que termino, desço as escadas escutando vozes que sai logo na cozinha. Na metade da escada digo "Bom dia!" e não escuto nenhum retorno.
-LORENZO?!.- Fico chocada.
-Ah... oi Isabela.- Acena sem graça com a mão.
-Pera, vocês se conhecem já?.- Fernanda olha para minha cara e depois para dele, que a propósito está somente de calça.
-Ele era meu segundo chefe na empresa do Augusto, e por sinal... Amigo dele também.- Mexo no cabelo sem graça.
-Que ótimo, e... O que você tá fazendo aqui e acordada à essa hora?.- Serve uma xícara de café para ele.
-Bem, eu moro aqui e eu preciso trabalhar.- Sorrio.
O clima fica tenso, ou melhor... Ambos Fernanda e Lorenzo sem cara, eu vivi para ver esse momento.
-Mas aí Isabela, como tá sendo na Editora?.- Bebe um gole do café.
-Ótimo, finalmente trabalhando com o que é minha especialidade.- Mordo um morango.
-Reparando bem, a senhorita levantou mais ceco hoje... Por que?.- Diz apontando para mim.
-Eu tenho que terminar mais cedo meus afazeres na Editora, e depois ir no shopping comprar algumas coisas pra levar pra Paris.- Bebo um...
-PARIS?!.- Cuspo o suco com o grito dela, que susto.
-Ah, eu não contei... Deve ser porque a senhorita não tava em casa ontem, aiai.- Ela me olha ainda sem entender absolutamente nada.
-Eu vou indo, tenho que passar em casa ainda pra trocar de roupa.- Levanta e depois que ele nota que está sem nada na parte de cima. Tenta achar o mais o mais rápido possível algo olhando pros lados.
-Pode continuar assim, se quiser.
-Fernanda!.- Arreganho os olhos para ela parar.
-Hoje não gata, mas quem sabe outro dia.- Pega no queixo dela e dá um leve beijo de despedida.
Ele veste a blusa e pega seus pertences.
-Tchau Isabela.- Acena e sai pela porta.
Eu e Fernanda nos encaramos em silêncio, pensando tipo "Que história é essa de Paris?" ou melhor, "O que acabou de acontecer aqui?". Balançamos a cabeça negativamente ao mesmo tempo para espantar qualquer tipo de dúvida.
-Me conta tudo!.- Falamos ao mesmo tempo, fazendo nós cairmos na gargalhada.
-Eu vou contar primeiro, porque acredito eu que a minha história é BEM menor que a sua.- Sorrio e ela revira os olhos sorrindo.
