Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
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Isabela narrando
-Por que você ainda tá de camisola?.- Fernanda me entrega um copo de suco.
-Eu to tão não afim de ir trabalhar, não por ser trabalho... Mas, por ter um grosso como chefe, isso desanima sabe?.- Bufo passando as mãos no cabelo.
-Por que eu sinto que você não tá me contando determinadas coisas?.- Levanta uma sobrancelha e se senta na minha frente.
Lascou.
-Q...Que coisas? Tá ficando doida, é? Tá vendo coisas aonde não tem, Fe.
-Eu sabia! Eu te conheço Isabela, e te conheço desde dos três anos, quando você fala demais é porque tá mentindo ou nervosa.- Morde a torrada com força e me encara.
Respiro fundo e prendo meu cabelo em um coque no alto.
-Ontem... O Augusto me beijou.
O silêncio toma conta do lugar, seu olhar fica paralisado sobre mim.
-SUA DOIDA! POR QUE NÃO ME CONTOU?!.- Levanta e dá pulinhos em círculos.
Dou de ombros.
-Eu fiquei com medo de você achar que sei lá...- Minhas palavras saí mais como sussurros.
-Que você seria uma quenga? Ah amiga, como pensar isso de você? Coitadinha, toda santinha ai. Nada contra, ok? Mas, sinceramente não teria como pensar isso de você.- Sorri.
Então é assim que as pessoas me veem? Como "A Santinha"?! Será que Augusto também pensa dessa forma?.
Por que diabos eu estou preocupada com o que aquele grosso pensa de mim?. Balanço a cabeça e levanto.
-Vou me arrumar.- Dou um beijinho na sua testa e subo as escadas. [...]
Chego no escritório e vejo um bilhete na minha mesa.
Por que tá me fazendo esperar? Já fugiu de mim ontem, e ainda chega atrasada? Que audácia senhorita, Isabela. Quero você na minha sala assim que chegar. Ass: Augusto.
Que desgraçado! Ele não larga do meu pai. Eu só peço a Deus muuuuita paciência, porque eu não posso perder meu emprego, só por isso mesmo.
