Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
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Isabela narrando
Jogo água no meu rosto, logo em seguida desligo a bica do banheiro. Me apoio no balcão do banheiro, as lágrimas continuam a cair, quanto mais limpo, mais elas descem. As mulheres que entram, ficam me olhando como se fosse uma coisa fora do normal chorar.
-Está tudo bem?.- Uma menina de cabelos ruivos, mais ou menos da minha idade pergunta.
-Sim... Ou pelo menos acho que está, mas obrigada.- Ela retribui com um sorriso.
Me despeço e volto para minha sala, tentando disfarçar minha cara de quem acabou de chorar. Preciso focar no importante, que é conseguir trabalhar e esquecer tudo que aconteceu. ••• 22;00, bateu a hora de eu ir para casa, mas antes passo na sala de Augusto, o vejo estar de pé bebendo. Bato na porta e entro, como esperado.... Nem tem o trabalho de se virar ou dizer algo.
-Eu estou indo, e aqui está as coisas que pediu pra mim organizar.- Boto as tais coisas sobre sua mesa.
-Me... Desculpa por hoje.- Me olha.
-Não precisa se preocupar em se desculpar, como disse várias vezes, você faz o que quer, eu sou a empregada aqui.- Saio.
-Espera...- Sussurra e paro exatamente no momento em que pediu.
-Eu preciso ir, se não vai ficar tarde e eu estou cansada, não dormi essa noite.- Abro a porta, mas ele fecha só com uma "porrada".
-Abre a porta, Augusto.
-Abrir? Você quer realmente ir embora senhorita Isabela?.- Coloca uma parte do meu cabelo atrás da orelha, olha para meus olhos e depois minha boca.
-Sim.
Ele se afasta e me analisa na cara de pau.
-Mas seu corpo me diz outra coisa...- Se aproxima.
Fecho os olhos para sentir seu toque, ele dá um leve beijinho no canto da minha boca.
-Fica...-Sussurra.
Eu não sei porque esse homem causa tantas reações no meu corpo, um calor inexplicável, uma corrente elétrica descontrolada. Quem é esse homem?.
Passo a mão pelo seu cabelo e a outra andando pelo seu ombro, e ele olha para minha mãe e depois para mim.
-Posso?.
-O que?.- Mostro curiosidade ou até mesmo espanto.
-Beijar essa boquinha.- Mexe com meu lábio.
Faço um movimento positivo e ele toma conta da minha boca. Nossas línguas se encaixam perfeitamente, a temperatura delas, os movimentos... Agarro mais forte seu cabelo e ele meu corpo, suas grandes mãos passeiam lentamente pelo meu corpo.
-O que você está fazendo comigo, Isabela?.- Diz no meu ouvido, me fazendo arrepiar toda. >>>>>>>>>>>>>•<<<<<<<<<<<<
