Isabela Veronttine, uma jovem de apenas 22 anos, apaixonada pela magia da literatura, e principalmente no que acredita, no amor. Personalidade bondosa demais e ingênua para um homem conhecido como o mais cobiçado de Nova York, sedutor, conquistador...
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Augusto narrando
-Uau! Contratou a não experiente mesmo, hein. Gostaria muito de saber o porque e gostaria de saber muito mais aonde está seu profissionalismo.- Coloca os pés sobre a mesa.
-Primeiro, tira a porra dos pés da minha mesa. Segundo, contratei porque as que menos têm experiência aprendam mais e mais rápido.- Ajeito minha gravata.
-Cara, esse papinho não vai rolar. Admite logo que a garota mexeu com você.
Dou uma risada, mexer comigo? Sério?
-Por que não para de falar merda e vai agir na porra do trabalho?.- O encaro e o vejo fazer sinal para me acalmar.
Assim que sai, me jogo para trás na cadeira. Respiro fundo e bebo um pouco de uísque.
Garotas como ela, não mexem comigo. Garotas como ela? Sim! Garotas que não são nem um pouco gostosas ou qualquer coisa do tipo. ••• São exatamente 22:17, pego meu terno para vestir e minhas coisas em cima do sofá, saio apagando a luz e fecho a porta. A caminho do elevador, vejo a luz acessa vindo do escritório da senhorita Isabela, o que essa garota está fazendo aqui a essa hora?.
-O que está fazendo aqui?.- Dá um pulo de susto.
-Ah, é... É que eu me enrolei nas papeladas, e ainda estou organizando o que pediu.- Passa a mão na coxa sem jeito.
-Nem organizar uns papéis você sabe? Francamente!.- Dou uma risada e passo a mão no cabelo.
-Devo te lembrar que foi você que me contratou? Mesmo sabendo que não tenho nenhuma experiência com isso.- Levanta uma sobrancelha.
Não acredito que teve a audácia de me responder.
-Você acabou de me responder, senhorita Isabela?.- Ando em sua direção olhando em seus olhos grandes e castanhos.
A vejo engolir uma saliva e trancar os dentes, diria que estava intimidada ou nervosa com minha aproximação.
-Me... Desculpa, às vezes não consigo controlar minha língua.- Fita os pés.
A analiso de cima a baixo e pego seu queixo meu polegar, olho descaradamente sua boca.
-Será que você consegue fazer outras coisas com essa língua descontrolada?. Passo minha mão pelo seu pescoço.
Ela estica seu pescoço para trás, dando passagem para minha mão. Sinto sua respiração quente ao passar minha mão em sua boca.
Isabela Isabela... O que você está fazendo comigo?.
-Por que não me responde? Se eu te perguntei uma coisa, você tem que responder senhorita Isabela.- Sussurro em seu ouvido e dou uma mordidinha de leve em sua orelha.
-Talvez seja porque o senhor está me desconcentrando...- Fala baixo.
