34° Capitulo

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Augusto narrando

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Augusto narrando

Depois de ficar minutos no banho, resolvo sair para agir a vida, não posso ficar me esconde da realidade... Ou melhor, da minha suposta noiva querida.

Saio com a toalha enrolada na cintura e a outra secando meu cabelo perdido em meus pensamentos, melhor dizendo... Pensando na Isabela.

-Oi querido.- Avisto Agatha: minha noiva.

-Pera aí, eu estou meio confuso aqui... Me deixa claro uma coisa, eu te deixei entrar no meu apartamento? E no meu quarto ainda.- Passo a sua frente com indiferença.

-Grossinho você, hein...- Analisa sua unha e me olha em seguida.

-Ah, você ainda não viu nada docinho.- Reviro a gaveta e pego uma gravata.

-Essa não, opino pelo preta.- Levanta e pega a gravata jogando no meu peitoral e se senta bem relaxada na minha cama.

Respira Augusto.

-Aprenda uma coisa, as pessoas não mandam em mim, elas não opinam em nada em relação a mim, entendeu? Agora sai, antes que eu perca a pouca paciência que me resta.- A empurro para fora e fecho a porta com tudo.

Mulher chata da porra.
•••
Caminhando até o carro na entrada do prédio, meu celular
Ligação on•
-Fala querido, Augusto.- Lorenzo!

-O que você quer? Está puxando meu saco, e eu vou logo avisando que estou completamente sem paciência.- Entro no carro.

A ligação corta, percebo que há outra pessoa me ligando, um número desconhecido? Coloco Lorenzo em espera e atendo a outra ligação.

-Alô.- Olho a hora no meu relógio.

-Lorenzo? Sou eu Isabela.- O que?!

Mas que porra, como ela tem meu número? O que eu vou responder? "Oi Isabela, você quer vim pro meu casamento arranjado?" Droga!

Desligo, e volto para ligação com Lorenzo.

-Acredita que a Isabela acabou de me ligar, que coisa né.

-Mano, eu ia te contar... Eu não tinha como negar na cara dela.- Bufa no outro lado da linha.

-Inventasse qualquer desgraça, ou dava o número errado. Agora eu sei que ela tem, vou querer falar com ela todos os dias, coisa que eu tava tentando evitar.- Passo a mão mo cabelo nervoso.

-Desculpa.

-Vou desligar, tchau.- Encerro a ligação e jogo o celular no banco do carro.

•••
-Augusto?.- Vejo meu pai me chamar.

-Ah, oi.- Me ajeito na cadeira e bebo um pouco de água.

-Vamos encerrar a reunião por aqui, tem alguém que não está aqui.- Me encara e depois se levanta para cumprimentar os outros.

Afrouxo minha gravata e encosto a cabeça ma mesa com mil pensamentos, sendo negativos ou positivos.

-Onde você está? Acha que isso tudo aqui é uma brincadeira garoto?.- Apoia-se na mesa.

-Acredito eu que um casamento arranjado para salvar sua empresa, não seja algo para se brincar, pai.- Levanto pegando minha pasta.

-Eu não acabei.- Se vira e me olha com firmeza, ou dizendo... Com raiva.

-Mas eu sim, agora me dá licença.- Saio pela grande porta de vidro.

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