um susto

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CAPÍTULO 16

- MÃE! Mãe!. Digo abrindo a porta entrando com a mala. A TV está ligada no canal de desenho.

Está tudo quieto, deixo a mala na sala, não tem ninguém em casa. Vou até a casa de Cris, bato na porta chamo, ninguém atende. Meu coração se aperta, olho no relógio é muito cedo para missa.

Pego o celular, para ligar está descarregado. Volto para casa correndo ligo do fixo.

- Alô!

- Oi Cris é a Ruth,

- Oi Ruth.

- Acabei de chegar, desculpe na correria esqueci de avisar.

- não tudo bem.

- Estou em casa, minha mãe não está.

- É estamos no hospital.

- Hospital? Que? O que aconteceu? Qual hospital? Minha mãe está bem?

- Calma, estou esperando a resposta do médico.

- Estou indo até vocês. Desligo telefone. E sai correndo.

- Parecia que meu coração ia saltar pela boca mil coisas passam por minha cabeça. “Eu não deveria ter deixado ela.” Penso.

- TIA!. Daniel grita quando me vê chegando na recepção, ele corre e me abraça.

- Oi meu amor. Abraço ele apertado.

- Você voltou, porque demorou?

- A tia estava trabalhando meu amor, você está bem?. Ele faz que sim com a cabeça, Caminhamos até Cris.

- Oi Cris. Eu à cumprimento.

- Oi.

- Como ela está, o que aconteceu porque não me ligou?.

- Ela passou mal, faz pouco tempo, eu tentei te ligar mais estava dando caixa postal.

- É eu ainda deveria estar no vôo.

- Ela ficou pálida, achei melhor trazer para o hospital, achei que poderia ser apenas uma queda de pressão. Mas ela estava sentindo o peito arder, e falta de ar.

- O que o médico falou?

- Estão fazendo exames, ela está estabilizada mas está em observação aguardando o resultado.

- Bom então só nos resta esperar. Digo me sentando .

Já tinha se passado duas horas, eu estava aflita então comecei a rezar. Daniel segurava o terço junto comigo.

- Acompanhante da Dona Helena! Um médico chama. Levanto imediatamente.

- Oi!.

- Você é da família?

- Sim, sou filha.

- Ok pode vir comigo. Daniel agarrar minhas pernas.

- Amor, fica com a tia Cris que eu já volto.

- Não eu quero ir, quero ver a vovó.

- Eu já volto. Cris abraça ele.

O médico me levou até sua sala, a cada passo parecia que meu coração batia mais devagar de tão apertado.

- Ok então Vamos lá. Ele diz entrando na sala, Respirei fundo me sentando na cadeira.

- Vi aqui que sua mãe toma algumas medições.

- Sim. Minha voz sai trêmula.

- O coração dela está fraco, ela quase tive uma parada cardíaca. Uma cirurgia poderia ajudar, mas é muito arriscado. Ela pode não aguentar. Tento me manter firme para não desabar na frente do médico, meu olhos se enchem de lágrimas. Respiro fundo.

- Vou prescrever novos medicamentos, e o mais importante. Recomendações, ela não pode passar nervoso, isso pode alterar a pressão, e ela pode vir ter outra crise. Nunca deixar de tomar os remédios. Faço que sim com a cabeça.

- Mas ela está bem, pode voltar para casa?

- Ela vai passar a noite aqui, em observação, se não tiver alteração. Ela volta para casa, amanhã.

Agradeci Cris por ter ficado de olho nela durante a viagem. Pedi que ela levasse Daniel pra casa, porque eu iria passar a noite no hospital. Fiquei a noite toda no quarto com minha mãe. Ela estava sedada.

Acordei com as enfermeiras de manhã, medindo a pressão dela. Eu tinha caído no sono. Já eram dois dias sem dormir direito, contando com a noite no Hotel. “ Átila” o nome dele surge em minha mente. Sinto meu coração pesar. Eu tinha que avisar que não poderia ir trabalhar.

Deixei minha mãe com as enfermeiras, e desci até a recepção para ligar para o Átila. Ilda atendeu o telefone deixei o recado com ela. Volto para o quarto.

- Ruth! ! Escuto ela me chamar baixinho, assim que entro no quarto

- Mãe! Beijo sua mão.

- Bença!?

- Deus te abençoe minha filha. Olho para enfermeira.

- Como ela está podemos voltar?

- Ela está estável, mas é o doutor que vai decidir liberar.

- O que aconteceu?. Ela pergunta.

- A Senhora passou mal, Cris te trouxe para o hospital. Vai ter alta logo. A enfermeira sai da sala.

- Quando que você voltou?

- Ontem a tarde. Bem na hora que a senhora passou mal. Passei a noite aqui.

- Cadê Daniel? Ela se levanta assustada.

- Não, não calma. Digo tentando fazer ela deitar.

- Ele está com a Cris.

- Como foi lá no Rio, você está bem?

- Estou, foi tudo bem.
Meu coração ficou muito apertado, eu estava muito preocupada.

- Está tudo bem, eu estou bem. Não vou ficar longe da senhora.

Passamos mais uma vez no consultório do médico, ele disse as mesmas coisas para ela.

Finalmente fomos para casa eu estava exausta.

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