Capítulo 10
Segunda feira,
Esperei minha mãe sair com Daniel para a escola, não queria que ela visse a caixa ou então começaria um monte de perguntas.
Durante o trajeto ao trabalho, eu pensava em como seria reencontrar Átila depois do jantar. Eu estava mais nervosa do que a minha formatura no colégio Santa Elena.
O ônibus estava cheio e levar aquela caixa não estava sendo fácil. De Repente escuto alguma coisa vibrar. Acho que é o celular de alguém, a vibração persiste, o som vem da caixa. Lembro dos vibradores, a agitação do ônibus deve ter acionado. Umas senhoras olham de cara feia pra mim por causa do barulho. Mas não posso enfiar a mão dentro da caixa e tirar um vibrador em um ônibus lotado e desligar.
Meu ponto de ônibus estava quase perto então fui para a porta pra ficar mais fácil de descer. Quando o ônibus para e abre a porta no ponto anterior. Um homem mal educado, esbarra em mim com força. E fundo da caixa abre os Dildos e vibradores caem no chão. Meu corpo todo gela, e por uma fração de segundo sinto meu coração parar. Fecho os olhos
- Isso não está acontecendo. Digo, baixinho.
- Ah desculpa moça. Abro os olhos, o homem pega um dildo roxo de uns trinta centímetros do chão. Ele arregala os olhos.
- ah não tem nada não! Digo quase tendo um ataque. Pego o Dildo da mão dele, é mais uns quatro no chão. Escuto algumas pessoas rirem.
Sinto olhar das pessoas sobre mim me julgando, eu queria que o chão se abrisse e me engolisse. Eu queria morrer naquele momento. Minhas pernas tremem de tanta vergonha e nervoso. Aproveito enquanto a porta do ônibus está aberta e desço.
De costas para a janela do ônibus continuou e espero o ônibus sair.
- Meu Deus! Digo aliviada após sair do ônibus, aínda deve ter ficado uns seis dildos dentro do ônibus no chão. Mas eu não me importava. Essas coisas abomináveis já tinha me dado muito trabalho.
Andei quase dois quarteirões até chegar a fábrica, estava atrasada e com ódio de Átila por ter me enviado aquela maldito caixa.
Vejo o carro dele quando passo pelo estacionamento, mau cumprimento Ilda na recepção. Jogo a caixa no chão, aínda estou muito nervosa e minhas mão estão suando. Fui até o banheiro e joguei uma água no rosto pra me acalmar. Em seguida decido ir até a copa, pegar um café pra tentar recomeçar o dia.
Enquanto a máquina fazia o café expresso, eu ficava olhando o líquido quente cair no copinho. Pensava na provação que o padre disse, ‘ com certeza isso era uma grande provação’ penso. Pego o café da máquina. Quando vou atravessar a porta trombo com Átila. Derrubo o café quente na camisa branca dele.
- Merda! .. ele grita.
- Aí meu Deus desculpa! Desculpa. Ele me ignora entra pra dentro da copa. Tira a camisa. A barriga dele estava toda vermelha.
' Aí meu Deus! Machucou?
- Ardendo muito. Ele diz com os dentes cerrados, fazendo uma careta de dor que me preocupa. Rapidamente abri uma gaveta e peguei um pano de prato, molhei com água da torneira gelada. Pressione de leve sobre a pele dele, para tentar amenizar.
- UHF! Ele suspira.
- Está aliviando?.
- Um pouco. Enquanto eu pressionava a parte que o café caiu, algumas gotinhas de café escorrem e descem do abdômen e a virilha. Meu coração acelera, sinto meu rosto corar, e meu corpo aquecer. O que eu já entendo como sinal de perigo. ‘ perto de mais’ minha consciência adverte.
- É melhor você segurar. Entrego o pano para ele e me afasto. Ele continua pressionando.
- Aí ! Ele diz.
- Estraguei a sua camisa. Me desculpe, me fale seu tamanho te compro uma nova.
- Não, não eu não gostava dela mesmo. Foi um presente.
- Aah!. Digo aliviada, essa camisa de seda com certeza iria me custa caro.
- Você está atrasada. Lembro do motivo do meu atraso dos dildos. Eu queria gritar com ele por ter mandado aquela porcaria. Mas ele é meu chefe eu preciso do emprego e depois dessa cagada não estou em boas condições.
- Desci no ponto errado tive que andar quase dois quarteirões. Ele balança a cabeça de forma positiva.
- Por favor me perdoa por isso, eu não tive a inten…
- Tudo bem. Ele me interrompe.
- foi um acidente. Completa. Não consigo parar de olhar para o abdômen dele. ‘ vou ter que rezar' lembro da minha promessa. Ele não percebe.
- Eu ia até sua sala, não consegui te agradecer.
- Me agradecer !?. Ele arqueia a sobrancelha. Ele está incrivelmente sexy só de calça jeans, melado de café, não consigo raciocinar direito.
- É te agradecer por ter me… aí desculpa. Me viro de costas.
- o que?
- Não posso. Gaguejo.
- Não pode o que?.
- Não acho que é certo nem profissional te ver assim. Escuto ele rir.
- Acho que nós podemos dispensar essas formalidades. Já que nós vimos com pouca roupa. Sinto meu rosto arder.
- Até porque não é a primeira vez em que você me vê sem camisa.
- O que?. Me viro
- Te vi olhando pra mim enquanto eu caminhava pela sala de toalha. Eu estava procurando o cinto da minha calça.
- Eu não, eu não estava te olhando. Tento me justificar.
- A não! Ele diz Cínico.
- Eu aínda estava tonta, achei que fosse um sonho, sei lá.
- Então você anda sonhando comigo!?. Eu gelo, lembro do sonho, da visão dele de toalha.
- O que? não! Não foi isso que eu disse. Minha gagueira e minha cara vermelha provavelmente me entregaram.
- Você esta toda vermelha.
- Você me deixa nervosa, eu estou com vergonha desse desastre todo. Ele solta um sorriso malicioso.
- Te deixo nervosa?. Aquela pergunta me desconcerta. Me viro e fico de costas novamente, não consigo encarar ele.
- Eu, acho melhor eu ir para minha sala. Se precisar é só chamar. Sai da sala apressada. Volto ao banheiro. Respiro fundo. Olho meu rosto no espelho, eu parecia um tomate.
- Depois que lavei o rosto, voltei a minha sala. Fui cuidar dos e-mails. Átila sumiu durante a manhã, fiquei imaginando se ele estaria bravo comigo
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Ápice
RomanceUma noviça, se vê desafiada ao começar a trabalhar em empresa de produtos eróticos. Ruth, uma jovem que nutre a ideia de amor românticos e castos. Se depara com o instinto mais selvagem e carnais do ser humano. Será que ela irá conseguir manter sua...