CACETE

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CAPITULO 37

 Logo pela manhã liguei para minha mãe, não conseguida falar com ela durante o dia. A minha operadora de celular não pegava bem no rio. Assim que minha mãe atendeu o telefone perguntei logo sobre Atila. Se ela tinha realmente recebido a visita, dele e o que ele falou para ela. 

Minha mãe confirmou, a visita dele disse que era um homem muito bonito um colega de trabalho muito atencioso. Que adorou o bolo de banana que ela fez, jogou vídeo game com Daniel e levou até uma marmita de bolo pra casa.

 Nesse momento eu queria explodir Atila passou dos limites, falei para ela que se Atila voltasse não era atender. Disse que Atila era um lunático perseguidor, e que eu iria falar para o meu chefe sobre isso.

Durante o trajeto para o escritório fiquei pensando que aquela seria a minha última semana, Soraia a lambisgoia do RH concordou em assumir o meu papel até a antiga secretaria de Salete voltar. Ilda devia estar surtando sozinha na empresa.

 Entrei no elevador e um pouco antes das portas se fecharem por completo, escutei alguém gritando SEGURA! Coloquei meu braço no meio das portas e elas voltam a abrir. Atila surge na minha frente.

 Por uma fração de segundo sinto meu coração parar, imediatamente sinto um frio na barriga.

- Cacete!.  Bufo irritada

- obrigado. Ele diz entrando . Evito olhar em seu rosto as portas se fecham.

- geralmente as pessoas dizem ' bom dia'  não cacete.

-  só quando o dia é bom retruco. 

- o meu dia está ótimo. Ele diz

- então quer dizer que você jogou vídeo game com o meu sobrinho, e ainda levou uma marmita de bolo pra casa? 

- aé bem lembrado, tenho que devolver o tapuware, para sua mãe. 

- não se atreva, eu já deixei bem claro ontem que... ele me  interrompe

- tudo bem eu já sei., aliais adorei você toda selvagem. Bufo de raiva.

- você é muito sínico, as vezes eu tenho vontade de te esganar! Digo 

- Não sabia que curtia Asfixiofilia.

- Que?.

- Asfixiofilia é um fetiche. Suspiro fundo tentando manter a calma. As portas do elevador se abrem.

- aahm e a propósito mandei um presentinho lá para o seu hotel.  Ele diz saindo do elevador

- Eu já deixei bem claro que Nada de Presentinhos!

- Não é para você, é para o seu botãozinho, fassa uma homenagem pra mim. Ele diz piscando o olho, sinto meus olhos encherem de lagrimas de raiva.

- Te achei muito estressada. Ele diz fingindo preocupação

- Atila por favor. Digo ( A única coisa que poderia me ajudar agora seria você desaparecer) penso.

 Fomos direto para sala de Salete, assim que abrimos a porta damos de cara com uma mulher escorada na mesa de reunião. 

- Atila! Ela diz alegremente e vem direção a ele, e o abraça. Eu fico parada olhando, não faço ideia de quem seja.

- e você quem é?. Ela  percebe minha presença.

- secretaria. Digo  tentando disfarçar a minha irritabilidade

- ow seu nome é secretaria?. Ela questiona

- Ruth!

- ah Salete falou de você

- Ei!!! Finalmente! Salete diz entrando na sala. Logo entendi que era irmã de Salete, Dante entra logo em seguida.

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