inevitável

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CAPÍTULO 27

Já fazia um tempo que a insônia era minha nova amiga mais próxima.  Não conseguia dormir pensando em tudo o que fizemos, por mais que eu tentasse desviar meu pensamento e me manter distraída. Pensar no sexo e Átila era inevitável.

Acordei bem cedo tomei banho e me arrumei.

Eu posso fazer isso!. Digo me olhando no espelho. Coloquei um terninho cinza, prendi o cabelo em um coque e fui trabalhar.

Bom dia cumprimentei Ilda na recepção.

Bom dia. Ela diz bocejando.

Átila está? .

Sim ela diz. Sinto um frio na barriga, vou direto para minha sala, encontro Átila no corredor com um café na mão.

Bom dia ele diz em um tom frio e áspero.

Bom dia. Sinto meu rosto corar.

Durante toda a manhã Átila não me chamou, e durante o almoço eu pensava se ele estava bravo comigo.

Já era quase fim de expediente quando ele me mandou um sms, me alertando da reunião de quinta feira, com Raposo.

Nós últimos três dias Átila me tratou com o mesmo profissionalismo, e as mesmas formalidades de sempre

Realmente era como se nada tivesse acontecido, nada tinha mudado. A não se pelo fato de que ele não me olhava nos olhos, eu também evitava. E por isso toda vez que eu ia em sua sala ficava um clima estranho. Eu ignorava e fingia que nada estava acontecendo.

A imparcialidade de Átila começou a me incomodar, e eu já não certeza se realmente eu  não queria falar do assunto, e simplesmente fingir qua nada tinha acontecido.

Eu não era tão experiente quanto as atrizes que ele estava acostumado. E Ficava pensando se eu tinha feito alguma coisa errada.

Mas 'era melhor assim' minha consciência me consolava. Manter distância era a melhor opção, porque de todas as pessoas no mundo Átila deveria ser última por quem eu deveria me apaixonar.

Éramos totalmente diferentes, e opostos, nossas perspectivas era completamente diferentes e não concordávamos com nada.

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