Sangue

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CAPITULO 42

A minha raiva não tinha passado a minha vontade era de voltar e esganar Atila, ao mesmo tempo que eu pensava que eu não deveria ter ciúmes, e que isso era patético. eu estava com ciúmes daquele infeliz, e com raiva de mim por está com ciúmes dele. A minha cabeça rodava com os esses pensamentos, eu estava vendo tudo rodar também. 

Dante dirigia e falava, falava e falava. Eu só via a boca dele mexer não escutava nada. ( Aquele filha da puta ordinário!) Eu pensava.

Eu sabia que ficar com Dante para causar ciúmes ou me vingar era errado ( quem sabe algo novo não tira aquela porcaria da minha cabeça, eu estava suficientemente bêbada pra fazer isso.) Eu pensava

- chegamos Dante diz desci do carro, e estranho o lugar ( não estou tão louca assim, eu pensava)

- aqui não é meu hotel

- te trouxe pra casa! ele diz agarrando minha cintura
- moro aqui com Salete, ela provavelmente não vai voltar hoje. Mas também sei que não ligaria.

Estava tudo escuro não dava pra notar muita coisa da casa, mal entramos e Dante me puxou para sofá. Me beija, me beija me beija. De certa forma eu queria estar ali, Dante era legal e atraente. Mas alguma coisa não estava fluindo..

( Você esta pensando demais, relaxa) Minha consciência me alerta.

As coisas começam a esquentar... para Dante. Ele beija meu pescoço tento me concentrar, fecho os olhos. Só me vem a imagem daquele maldito na minha cabeça. Dante com suas mãos enormes passeia pela lateral do meu corpo.

- você me deixou louco desde o momento em que te vi com esse vestido.

 Ele diz agarrando no meu seio,  com a outra mão ele desce por dentre as coxas até chegar na minha vulva. Tranco as pernas na hora.

- Dante! digo eufórica.

- vamos, mais devagar. Peço

Empurro Dante ele senta no sofá, subo em cima dele. Dante segura minhas coxas, Fecho os olhos tento me concentrar, beijo Dante e Atila vem minha cabeça. Lembro do sonho em que eu beijava Dante mas era Atila, e aos pouco sinto o meu corpo esquentar. Beijo Dante rebolando como vi a stripper fazer em Atila. Sinto o percorrer de suas mãos, de minha coxa até minha bunda ele me aperta com força. Puxa meu cabelo, faz uma trilha de beijos do meu pescoço, até o decote do vestido. Me arrepia inteira

- ahm! Ai! Gemidos escapam escapa.  

Abri os olhos, quando vi Dante, e foi como se um sopro estivesse apagado uma vela.

Eu não conseguiria fazer aquilo, ficar com uma pessoa pensando em outra. Isso não era correto,  Dante me beija, senti meu estômago revirar, sua língua me provoca ânsia.

- Dante! 

- hum... ele diz abaixando a alça de um vestido. Começo a ficar muito enjoada.

- Dante eu não estou bem. Digo saindo de cima dele.

- o que?

- acho que foi a bebida, não tenho costume de beber. Sinto minha boca salivar excessivamente.

- desculpa, mas .... Levantei e vomitei em um vaso na mesinha de centro.

- caralho! escuto Dante dizer atrás de mim.

- desculpa! Digo Tentando segurar o próximo vômito

- eu vou trazer um balde. Não consegui segurar, e vômito de novo dentro de vazo. Me sinto muito mal, era como se a minha alma estivesse saído do corpo.

- desculpa, eu sinto muito. Digo para Dante.

Acordei sentindo cócegas nos pés, abro os olhos e vejo Dante, minhas pálpebras parecem pesar uma tonelada mal consigo abrir. Fecho de novo e continuo sentindo as cócegas tento abri os olhos e Dante está ajoelhado na minha frente ao pé da cama, todo vermelho.

 Até que ele geme estranho, penso que ele pode estra passando mal. Com dificuldade me levanto, Vejo Dante com o pênis para fora, ele gozar em meus pés. 

- AAAH! Grito assustada! Em um movimento de defesa chuto a cara de Dante.

- AAH! Ele grita e cai no chão com a mão no nariz, ainda com espasmos com o pinto para fora. 

- Ai meu Deus você está sangrando! Digo assustada ao ver o sangue escorre de seu nariz.

Me levanto da cama, cinto minha cabeça girar uma dor insuportável, mas eu tinha sido apresentada para a ressaca. Desesperada, procuro alguma coisa no quarto que ajude a estancar o sangue, Abro o criado mudo e encontro lenços.

- Aqui! Sento perto dele, Dante pega os papéis e enfia no nariz

- Me desculpa, eu.... O que você estava fazendo?

- Ruth! Ele diz ofegante. Noto que ele ainda esta com o pinto para fora. Levanto me afasto.

- Você ainda esta com o pinto pra fora! Digo Brava, me viro procurando meu sapato e minha bolsa.

- O que você estava pensando! Como você ousa! Grito com ele. 

Dante sobe o short, e se levanta.

- como assim, você me agarra, pedi pra me te tirar de lá. A gente quase transou e agora você esta dando chilique!

- chilique!? Digo indignada.

- Mesmo que a gente tivesse transado, se eu estou desacordada você não tem o direito de tocar em mim, sem o meu consentimento!

- Foi só no pé! Ele diz trocando os papeis do seu nariz.

- Não interessa se foi no pé, se você tem fetiche nisso, seria a mesma coisa se fosse em qualquer outra parte do meu corpo

- Ruth!

- eu poderia te denunciar por assédio! Digo possuída de raiva.

- Calma! Ele diz estendendo a mão

- Calma o caralho! Grito

- AAAH! calem a boca! Mas que Gritaria e essa!? Salete entra no quarto, de roupão. Arregala os olhos quando olha pra mim.

- RUTH!? Ela diz espantada.

- Me desculpa Salete! Digo saindo correndo.

Sai da casa sem fazer a mínima ideia de onde eu estava, começo andar pela rua. Até que vejo o taxi e dou sinal.

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