Ápice

enlouquecendo

CAPÍTULO 14*

Me revirei a noite toda na cama eu estava muito agitada, a cena da cabine daquelas mulheres me atormentava.  Rezei dois ave Maria, e quatro pai nosso. Eu pedia perdão para Deus por ter visto aquilo. Só consegui pegar no sono depois de tomar dois relaxantes.

Coloquei o relógio para despertar quarenta minutos mais cedo, não queria me atrasar. Me olhei no espelho e eu tinha olheiras. ‘Se ontem foi uma loucura imagine hoje’ penso. Tomei o meu banho mentalizando ‘ vai dar tudo certo, vamos sobreviver, amanhã já vou para casa.’  Eu sentia raiva só de lembrar de noite passada. Átila me levou uma casa de swing, eu nunca tinha entrado em um bar muito menos em uma boate. Me vesti tomei café e fui encontrar Átila na recepção. Logo que ele me vê olha no relógio.

- Pontualmente às 10:00 Sr. Átila.

- Bom dia! Senhorita Ruth. Ele diz friamente.

O trajeto até a feira foi longe e silencioso, ele não puxou assunto, eu também não fiz questão. Nem sequer olhei para ele.

Me surpreendi, era  uma organização tipo evento mesmo, seguranças por toda parte, uma fila enorme para entrar.  Era um enorme galpão rosa pink. Na entrada tinha um decote pendurado na porta. 'Que brega'. Penso.
- toma!. Átila põe um cordão no meu pescoço com um crachá escrito Grind vip em seguida coloca um em seu pescoço. Cortamos a fila, fomos direto para a entrada Átila mostra o crachá e segura minha mão.
- nossa! digo surpresa. Tinha mais gente dentro do que fora  
- vem! . Tinha umas cabine no alto, Átila me puxa. Subimos por uma escada que dava acesso ao piso superior. Quando chegamos ao topo, tinha outro segurança, ele apenas mostra o crachá e o segurança abre a porta.  
- Estamos atrasados. Ele diz dando passos largos.
seguimos por um corredor, que tinha janelas que dava para ver toda a feira. Tinha um monte de  cabanas, tendas e stands, mas não dava para ver o que tinha de longe. Chegamos a uma porta, tudo era cinza. Do piso, à tinta da parede até o teto. Átila larga a minha mão, e abre a porta.
Entramos em Uma sala pequena e apertada, com uma mesa enorme redonda no centro tudo era cinza, exceto os acentos que era azul escuro.
- ei finalmente! Raposo diz se levantando.
- desculpe a demora, trânsito. Ele se justifica, entro e fecho a porta. Vejo, Lucinda e Salete sentadas.

Cumprimento elas de longe, ela me dá um breve sorriso. Dou graças a Deus quando não vejo aquelas duas lambisgoias, do Raposo.Nos sentamos.

- Bom acho que podemos começar, ou melhor retomar a reunião de ontem. Diz Raposo. Salete me lança um olhar.Escuto a porta atrás de mim Se abrir.

Me viro e uma mulher lindíssima entrar.

- Desculpe, desculpe. Trânsito. Ela diz puxando a cadeira e se sentando. Ela se senta ao lado do Átila. Na cadeira que era para eu estar, mas que evitei porque ainda estava irritada.

- Querida Wendy não tem problema algum. Diz o velho seboso com malícia.

- Wendy será a atriz protagonista, do novo filme. Diz Salete.

- Sim, eu fiquei muito honrada com o convite.

- Você é a estrela dos meus filmes, não foi atoa o convite.

- Obrigada.

- Ai meu Deus! Ela diz surpresa. Ela se levanta.

- Jeff!?. Átila olha para ela, olho no crachá vip dela escrito Wendy pornstar. Átila sorri sem graça.

- Não uso mais esse nome. Ela abraça ele.

- Nossa quanto tempo, você está ótimo. Ela diz passando a mão no peito dele.

- Obrigado.

- Não sabia que vocês se conheciam. Diz Salete. Wendy volta para sua cadeira.

- Sim, a muito tempo. Eu jamais poderia me esquecer dele. Meu primeiro filme foi com ele. Ela diz de forma melosa.