Ápice

MUTE

CAPITULO 32

NO OUTRO DIA

- Ei o que aconteceu com você ontem? Salete pergunta 

-  Eu não sabia que era uma massagem tantra. Salete ri

- Ficou com vergonha da massagista?

- Logico! Já é estranho deixar uma pessoa me tocar em qualquer parte do meu corpo vestida, quem dirá nas partes intimas.

Cada pessoa tem sua limitação, é diferente pra mim, é difícil falar abertamente de sobre sexo, ficar nua, deixar as pessoas tocarem em mim.

Nem todas as pessoas tem a mente aberta que você tem. E entender a limitação das pessoas é importante também.

- calma! Calma! Concordo com você é importante entender as limitações das pessoas, mas parte dessa limitação e imposta pela sociedade moralista, essas limitações só serve para sufocar a sexualidade feminina. 

Isso porque nem estamos falando sobre religião que é o principal meio de opressão, não é à toa que existe centenas de mulheres que são casadas por anos morrem e nunca sentiram um orgasmo. Toda mulher precisa se tocar, conhecer o seu corpo conhecer o seu próprio prazer. Entender que você não um deposito de porra nem uma máquina de parir

- Eu entendo seu ponto de vista, mas para falar sobre qualquer assunto relacionando a sexo e um tabu para qualquer mulher imagina para uma pessoa que estudou em colégio de freira, que estava se preparando para se freira, para um compromisso religioso. Onde o corpo deve ser preservado e puro pois é o templo do espirito santo.

- aaf! A privação do prazer deveria ser um crime, que vida horrível as freiras devem ter, morre sem nunca ter prazer na vida.

- Não é uma vida horrível, e uma escolha de vida, não è um sacrifício, o prazer esta em servir a Deus.

- Não consigo me imaginar em uma vida assim, se eu fico uma semana sem transar eu já fico louca. Sorrio para ela sem graça 

- Você queria ser freira mesmo?

- Sim

- porque?

- por que, eu gostava, me sentia bem no colégio com as irmãs e também ter a oportunidade de ajudar o próximo.

- Mas você ainda pode ajudar o próximo, e sentir prazer. Está manhã eu testei um vibrador maravilhoso e dei esmola para um mendigo. Salete diz orgulhosa, Dou risada

- Quando você perdeu a virgindade? Meu estomago gela

- ahm ... eu não lembro. Minto

- Nossa, pra mim não teria como esquecer, doeu muito

- Quantos anos você tinha?

- 13

-13? digo surpresa

- Ele era amigo do meu irmão tinha uns 19 anos

- 19? Isso poderia ser considerado estupro, e ele poderia até ser preso!

- Não, não! eu queria, foi com consentimento, eu era muito danadinha, foi bem no carro do meu pai. A emoção de sermos vistos e.... adolescência. Sempre fui muito madura pra minha idade as minhas colegas da escola ainda falavam de bonecas, eu já queria outras coisas me masturbava desde os 6 anos

- 6? Digo surpresa. O celular de Salete toca e ela vai para sua sala.

Fiquei o resto do dia pensado que isso era muito precoce, que talvez ela pudesse ser ninfomaníaca.

O resto do dia foi bem tranquilo, Salete até me dispensou mais cedo aproveitei que sai mais cedo e resolvi dar uma volta no shopping estava muito quente apara ir a praia. Aproveitei e comprei algumas roupas, Salete tinha razão mesmo trabalhando no ar condicionando eu estava passando muito calor suava horrores. Não tinha jeito eu ia ter que abrir mão dos meus terninhos como ela gostava de chamar. Salete não parecia ligar muito para roupa padronizada no escritório. Ela mesma vivia de vestido com tecido bem leve, na maioria das vezes com decote grande nas costas.

Não foi fácil mais achei algumas coisas estávamos em pleno verão e a maioria das roupas era vestido curto, estampada, colorido decotado, eu queria trabalhar com roupas mais leves, mas sem parecer que que eu estivesse voltando da praia. 

Por fim comprei algumas camisas sociais de seda, e algumas saias meu tamanho tinha aumentado, estava vestindo 52 de saia e até as blusas ficaram justa no busto. 

Antes do hotel por causa da preocupação com dívida eu mal comia, não sentia fome estava muito angustiada. Mas desde que cheguei ao rio eu sentia uma vontade imensa de comer doce, esses dias que seu estava no hotel assim que eu chegava do trabalho me acabava comendo bolo. Minhas crises de ansiedade tinham voltado.

Rolei na cama a noite toda não conseguia dormir pensado que eu tinha engordado, pensado na massagem que até estava boa, mas.... olhei no relógio e já era 2:45 da madrugada. E nada de sono vir, resolvi ligar a tv pra assisti um filme.

Dei um pulo da cama quando escuto uma mulher gemer, ela e mais três homens enormes. Troco de canal e novamente caio em outro canal pornô. Coloco a TV no MUTE. Uma mulher nua tomando banho surge, toda ensaboada. Um homem abre o box do banheiro e diz:

- Quer ajuda com isso querida? Ele diz entrando no box.

- Não! e as crianças?

- Emprestei o carro para o Rafa ele levou as crianças. Ela dá um sorriso de lado e começa a passar o sabonete sensualmente pelo corpo

 ” quem toma banho assim?” eu penso.

Rapidamente o homem tira a roupa e entra no box, minha consciência me alerta para desligar a tv. Porém me vejo curiosa, o corpo do homem me lembrava muito o de Atila.

Sinto uma leve contratação na vagina “ninguém está olhando eu penso” O homem entra de baixo do chuveiro e molha o corpo, a mulher esquelética peituda siliconada espalha sabonete pelo seu peito. Eles se beijam nada de beijo apaixonado de novela, parecia mais uma briga de língua. Ele acaricia seu seio mais duro do que um saco de cimento, e com a outra mão aperta sua bunda.

Ele despeja sabonete líquido na mão e começa a passa em sua vagina, “acabei de sair de um confessionário minha consciência me adverte. Imediatamente desligo a TV. Meu Deus, o que eu estou fazendo? Essa não sou eu, eu não assisto essas coisas a menos que eu seja obrigada pelo Atila” penso.

Minha mente estava acelerada eu não conseguia para de pensar no Porn, no que aconteceria e como teria terminado se eu não tivesse desligado a TV.  Sexo no chuveiro nunca tinha passado por minha mente, e ao mesmo tempo me sentia culpada por ter visto. Eu estava em um conflito interno.

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