CAIXA DE FERRAMENTA

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CAPITULO 34

Sai do elevador correndo, joguei a bolsa em cima da mesa subi as escadas o mais rápido que eu pude até a sala de Salete.;

Abri a porta com tudo. Esbaforida, encontrei um homem sentado na sala de Salete, ele olhou pra mim surpreso e colocou um papel em cima da mesa.

- Posso te ajudar ele disse. Com uma voz muito grave, arqueando uma sobrancelha

- Não! Eu é que posso te ajudar. Digo

- Você entrou na sala de repente, está perdida? Ele diz com ar prepotente

- Quem é você?

- Você está na cadeira da minha chefe! Se você não dizer quem é? Eu vou chamar um segurança! Ele ri

- Sua chefe é minha irmã. Nem tinha me tocado, que ele poderia ser o irmão de Salete, fiquei um tempo olhando para ele, e ele realmente parecia com Salete tinha cabelos loiros e os mesmos olhos verdes escuros. Ele se levanta, da cadeira de Salete sua altura me surpreende, ele era muito alto, forte musculoso, com uma barba ruiva bem chamativa.

- Dante! Ele estende a mão.

- Ruth. Digo sem graça, minha mão sumiu dentro da mão dele quando cumprimentei ele me puxa para cumprimentar de beijo, encostamos nossas bochechas o contado com sua barba me arrepia um pouco fico parada e ele se inclina para o outro lado, acabo beijando o canto de sua boca, sorrio sem graça, ele também na hora minhas bochechas coram. “quase!, foi quase”

- Desculpa, desculpa, eu nunca me acostumo com os dois beijos daqui do rio.

- Você é de onde?

- São Paulo.

- ahm.

- Sou secretaria temporária, emprestada da sua irmã.

- Emprestada?

- Na verdade eu sou secretaria do Atila

- humm. Ele diz sem animação

- Não sei se chegou a conhecer

- Sim, não sei como minha irmã atura. Falando em irmã a gente ficou te esperando, depois disse que ia no RH e até agora não voltou.

- é eu me atrasei hoje, perdi a hora. Digo sem graça

- Eu vou procurar. Digo saindo da sala.

Sai da sala um pouco desestabilizada, Dante tinha uma presença, uma energia, forte e masculina quase como se fosse um imã.

Perguntei na recepção se alguém tinha visto Salete, ninguém viu.
Vou até o RH, depois vou ao financeiro nada de achar Salete, continuo procurando nas outras salas, passei pela sala de Dante que estava sendo reformada, nem o pedreiro estava lá “ ela deve ter dispensado, por hoje” a obra fazia muito barulho e ela estava bem empenhada nessa reunião. Já estava quase desistindo de encontrar Salete, até que voltando para sala de Dante, passo pelo o corredor e vejo uma caixa de ferramentas no chão ao lado da porta do almoxarifado.
Escutei uns barulhos e pensei deve ser o pedreiro, quem sabe se ele viu Salete 

Abri a porta do almoxarifado, me deparo com o pedreiro no meio das pernas de Salete. Ele segura suas coxas suspensas no ar. Com Salete contra a parede com sua saia levantada até a cintura e sua calça e cueca nas canelas.
- ahh!.. digo surpresa, ponho a mão na boca. Salete olha pra mim, com a boca aberta sem fôlego toda descabelada.
Bato a porta com força, saio correndo. Entro na sala, dela Dante mexia em seu computador.
- achou!? Ele pergunta. Respiro fundo, sorrio sem graça.
- não. Acho que ela saiu, esqueceu de avisar. Meu coração estava quase pulando para fora da boca. A cena de Salete com Jurandir não saia da minha cabeça.
- será que ela vai demorar? Ele passa a mão na barba.
- não sei, ela deve ter saído pra compra café, tem um café aqui perto geralmente eu é que vou pra comprar seu capuchino.

- Vou ligar pra ela, ele diz.

- Eu vou para minha mesa. Tenho muito trabalho estou bem atrasada. Digo saindo da sala.

Enquanto eu respondia alguns e-mails Salete passa por mim vermelha, toda descabelada com a roupa amarrotada. Paro de digitar e olho pra ela, penso que talvez ela me dê uma bronca pelo infortúnio, ela sorri quando passa por mim.

 Sorrio de volta enquanto ela vai para o banheiro. Salete acabou desmarcando a reunião, disse que ia chamar ajuda, e que seria melhor fazer a reunião no outro dia. Fiquei com medo dela ficar brava comigo, por ter chegado atrasada, ia pedir desculpas, mas ela ficou o dia todo trancada no escritório cantarolando. O pedreiro continuou fazendo seu trabalho como se nada tivesse acontecido. O restante do dia passou normal, fiquei de olho naqueles dois, achei que ela poderia passar na sala de Dante, ou ele ir na sala dela e nada. Quando deu 16:30 o pedreiro pegou suas coisas e foi embora. 

As 18:00 horas Salete passou por mim, pediu para não me atrasar e foi embora, era realmente como se nada tivesse acontecido. Começava a achar que talvez aquilo pudesse ser um delírio

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