24. Fugindo dos próprios medos.

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O amor é como um campo minado

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O amor é como um campo minado. Você entra no jogo e torce para não ser um dos primeiros a sair machucado, mais muitas vezes quem tem medo e o primeiro a sangrar. Mesmo que se proteja, cubra os olhos ou a cabeça presumindo que o ataque vem de cima ou de frente, ele só vem quando você menos imagina porque o ataque e fatal.

No século 21 só existe uma coisa pior que mentira, ser ignorado. Ser ignorado era como estar jogar dardos em um alvo esperando que ele sangre, quem ignora deseja ver a agonia do ignorado o que chega a ser um tanto desumano. Respiro fundo jogando o celular sobre o sofá irritada pelas inúmeras mensagens que havia enviado para Christian que me ignorava sem do nem piedade.

Paro estática em frente o espelho circular do banheiro observando meu rosto cheio de orelhas, minha boca ressecada, olhos sem vida e uma marca de cicatriz que corta minha testa me fazendo lembrar do dia anterior. Eu me lembro de poucas coisas antes de ver um salto alto vermelho voar em minha direção, lembro pouco desde de que cair no chão até ter sido levada as pressas por Ant para casa onde ele é Alexia cuidaram do meu ferimento.

Me lembro dos gritos das pessoas agitadas, me lembro de ver a silhueta da garota correndo e me lembro de todos os noticiários que assisti durante a noite, todos difamavam Christian e muitos me apontavam como pivor dos problemas da carreira dele, talvez o problema seja mesmo eu.

Eu me sentia como uma bomba relógio que estava preste a explodir e levar todos comigo e ainda me sinto assim. Eu perdi o emprego, perdi a única pessoa por quem me apaixonei, posso perder a faculdade há qualquer momento e acho que estou me perdendo, me desconcertado e me destruindo.

Minha adolescência inteira foi resumida em desejar ser alguém que nunca seria, queria ser como as garotas das capas de revistas. Desejava ter aparência delas, o talento delas, desejava ser qualquer pessoa no mundo, menos a Isabela complicada e ansiosa que corria para longe de qualquer pessoa que lhe oferecia amor. Eu queria ser todas as garotas, menos eu mesma.

Respiro fundo batendo aporta do apartamento e descendo o elevador até o térreo onde converso com seu Marcos, o porteiro do prédio que me informar que não temos mais um Christian Gustavo como inquilino. Ele ri, balança a cabeça e diz que o jogador se mudou para uma cobertura.

Brinco com os dedos na bancada da portaria e me lembro que provalvelmente ele estaria na casa do Theo, seu refúgio seguro e secreto.

Não levo nem vinte minutos para chegar até lá de útero, avisto a mansão grande e converso com algumas empregadas que me deixam entrar e esperar em uma sala imensa e luxuosa.

-Oi meu bem. - A voz de Lucas romeu me fez direcionar o olhar para ele que descia as escadas. - Isa, o que foi isso na sua testa ? - Ele perguntou correndo até mim.

-Alguém jogou um salto na minha testa. - Disse sorrindo sem jeito.

Lucas coloca a palma da mão sobre a boca tentando não ri.

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