26. Akai to.

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Aos doze anos eu comecei com a irritante mania de mudar meu cabelo todos os anos mesmo que aquilo fosse arriscado e totalmente insano para minha auto estima, minha primeira escolha louca foram mechas azuis que graças a uma relapsa decisão da cabel...

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Aos doze anos eu comecei com a irritante mania de mudar meu cabelo todos os anos mesmo que aquilo fosse arriscado e totalmente insano para minha auto estima, minha primeira escolha louca foram mechas azuis que graças a uma relapsa decisão da cabeleira fez o meu cabelo ficar Chanel e todo azul e em uma semana depois sua cor estava entre o azul, verde e amarelo; meu apelido no fundamental era arara. Aos treze e quatorze me contatei com mesas loiras com direito cortes e penteados diferentes.

Aos quinze anos meu cabelo era um preto gótico e uma mecha grossa paraiva sobre meu óculos de grau, estava na época de menina sombria que épocas escutava Justin Bieber, aos dezesseis e dezessete me acomodei com uma única mecha ruiva ao lado da orelha que fiz em uma brincadeira e após começar o vestibular no anos seguintes simplesmente parei de me importar com meu cabelo, costumava fazer cortes e amarrar, mais nada muito grandioso.

A verdade era que o gosto de estar sempre mudando fazia com que eu amasse lados de mim que eu não conhecia, eu amava versão diferentes de mim e cada coisa peculiar que ela realçava. A vida adulta havia me tirado a cor, me tirando os sonhos e me feito uma verdadeira chata, essa era versão minha que nem mesmo eu gostava.

E quem diria ar aos vinte e um anos uma mapa transformação aconteceria, eu estava agora mesmo me encarando em um espelho de bolso, meu cabelo estava curto e solto pelos ombros com sua mais nova meia branca ao lado orelha, e nunca havia feito uma mecha tão linda como aquela antes. Outra nova mudança era meu novo picing na sobrancelha como o de Lucas romeu e as roupas claras que eu estava a usar, havia encontrado um conjunto azul quando desfiz as malas e ele caiu bem em mim.

Sim, eu havia desistido de ir embora. Não poderia e não deveria largar minhas últimas chances aqui pelo medo bobo de não conseguir, eu precisava aprender a controlar a minha vida de uma forma melhor, centralizando e pensando no que sou boa e não duvidando do meu amor próprio e de quem eu sou, quando a gente confia em si mesmo vai muito mais longe.

Meu plano para continuar indo em frente era imprimir quantos currículos fossem necessários para chamar a atenção de alguma empresa e gastar o contra cheque com mais dois meses de aluguel e faculdade, reclusa a gastar com qualquer outra coisa que não fossem essas necessidades. Não que eu costumasse gastar muito já que alimentação da casa a responsável era Aylin e roupas eu costumava comprar de dois em dois meses algo novo já que não saia muito e não era tão vaidosa.

Pisco os olhos para Aylin e Alexia que adentram o apartamento ambas com um envelope cor gelo em mãos, elas se entre olham e me encaram. Alexia levantou o envelope algumas vezes e o baixou novamente, ele está em dúvida se falava primeiro sobre ele ou sobre minha mudança.

-Mecha branca e picing? - Alexia perguntou surpresa. - que novidade é é essa Isabela? - Ela pergunta rindo.

-Você passou por algum ritual gótico ou coisa do tipo? - Aylin pergunta receosa me fazendo ri.

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