2. Te encontro por aí.

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Aos doze anos todos nós acreditamos fielmente em uma só verdade, acreditamos que a adolescência que está pretendo a chegar vai ser a melhor fase de nossas vidas

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Aos doze anos todos nós acreditamos fielmente em uma só verdade, acreditamos que a adolescência que está pretendo a chegar vai ser a melhor fase de nossas vidas. Sinto informar aos futuros que consegue ser a pior época dependendo de como você é colocado na hierarquia desigual do ensino médio e de como você é visto pelos outros. Queria eu não ter vivido tantas dramas e ser exatamente a garota invisível dos livro, mas eu não era.

Aos dezesseis anos tive a brilhante idéia de vender doces caseiros na escola o que me fez deixar imediatamente de ser a garota invisível para a simpática vendedora de guloseimas, amiga de muitos alunos e de quase todos os professores. Infelizmente isso não me pos no topo da hierarquia junto com as garotas bonitas e felizmente também não me rebaixou ao lado dos nerds do Ping pong, eu era simples e acessível o que me deixava no meio da pirâmide e conseguia chamar mais atenção do que gostaria.

No fim do último ano da escola após as férias escolares tudo o que eu queria era terminar com boas notas, consegui uma bolsa para a faculdade e finalmente me mudar para São Paulo, mas foi exatamente no mês de agosto em que o drama adolescente começou e ganhei meu primeiro coração partido. Ingenuidade minha foi imaginar que entraria na faculdade com um namorado que torcesse pelo meu sucesso e que junto de mim vivesse grandes aventuras.

Mas o amor não é tão literário como imaginamos, ele não é como um sonho de verão e não vem para os fracos.

- Ei você. - A voz grave de Anthony me fez virar assustada quase derrubando a pilha de livros que levava nos braços até uma mesa no fundo da biblioteca da faculdade. - Estava te procurando. - Ele diz piscando os olhos claros e exibindo um lindo sorriso aberto.

- Checou na cantina?- Arquei a sobrancelha. - Eu poderia estar lá comendo coxinha. - Debochei irritada empurrando meu óculos para cima com o dedo anelar, de

Ainda estava extremamente irritada com Anthony por ter andando no escuros pelos trilhos a procura dele enquanto ele se escaldada em uma porção de coxinha na estação do tatuape, tudo bem que não havia sido de todo o ruim passar por aquela situações, Lucas Romeu e Christian Gustavo uma quase dupla sertaneja me tiraram boas risadas.

Anthony revirou os olhos passando uma de suas mãos pelos cabelos bagunçada castanhos.

- Você e muito rancorosa Isabela. - Reclamou se sentando em frente a mim na ultima mesa em frente a janela que dava para o jardim dos fundos da faculdade. - Eu sei que fiz mal em te abandonar lá para comer coxinha, mas quando a fome chama ela não pode ser colocada de lado. - Diz em tom obvio me fazendo revirar os olhos.

- Você e ridículo Anthony Fernandes. - Falei começando a retirar meus livros da imensa pilha que havia formado sobre a mesa.

- Isa, não fala meu nome inteiro. - Me advertiu sussurrando. - Parece nome de ex bbb falido. - Sussurrou preocupado me fazendo gargalhar. - Mas porque está se escondendo aqui? - Perguntou levantando um do livros na frente do rosto para que senhorita Muniz não o visse retirar uma coxinha de galinha do bolso e mordiscasse sobre a mesa de leitura, o que era totalmente proibido e imperdoável segundo a senhorita Muniz.

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