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34. Você iria comigo? ( Penúltimo capítulo )

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As pessoas acreditam cegamente no amor e em suas diretrizes, acreditam em como ele é complacente e paciente. Mas nunca acreditaram que há um rosto atrás dele, para mim há, o seu rosto. Para mim o amor carrega um par de olhos de um castanho quase mel e um sorriso tão cativante que me deixa de pernas bombas, o amor me tira da escuridão e me faz ter vontade de luta para ser melhor, não apenas o amor ao próximo mais a mim mesma também. O amor é luta, lutar para continuar ou lutar para desistir. O amor é sempre está lá por si mesmo, pelo outros e por tudo aquilo que vale a pena.

O amor é sorri ao ver uma mensagem as três da manhã,e perdoar bobagens e seguir em frente. O amor é questionar sobre o que é o amor às três da tarde em um jardim vendo o seu amor comprar sorvete de sabores esquisitos e observa - lo. O amor é nobre e todos deveriam deixar que ele entre em suas vidas, mais eu mais que ninguém sei como é relutar contra o amor.

Hoje, eu até agradeço a quem magoou meu Coração, se não fosse por isso talvez eu tivesse me aberto rápido demais para o amor e caído em qualquer cilada.

Christian era uma cilada, a cilada mais bonita em que me meti e me meteria outras mil vezes.

Christian não era minha luz ou minha cara metade, porque eu não precisava de luz e já sou inteira. Chris era meu complemento, minha força. Chris era meu motivo de sorri para o celular e a saudade que invade meu peito, Chris era o motivo de escutar tanta música romântica e o porquê de me ver em cada entrelinha.  Christian estaciona em todo o meu coração e o amor com cada músculo dele....

Suspiro encarando o céu.

O clima está agradável, se decidindo entre o quente e refrescante. O céu estava limpo e o sol brilhava lá no topo, as ruas estavam calmas e a agitação mesmo grande não me incomodava tanto. Meus olhos estavam fechados para evitar que os raios solares me cegassem e meu corpo estava deitado sobre uma toalha de praia coberto por um vestido simples com flores e botas.

-Ual Isabela, não faz nem três dias que o progama foi exibido e você já tem mil e quientos seguidores a mais. - Anthony interrompeu meu silencio se jogando ao meu lado na grama do ibirapuera.

-Eu real não me importo. - Dou de ombros o olhando de soslaio por cima do óculos escuro.

-Se você ficar famosa eu quero ser no mínimo seu secretário. - Ele diz puxando minhas pernas para cima. - Alguém convida essa menina para ser modelo de marca de giletes, que pernas cabeludas. - Exagera me fazendo ri e puxa as pernas de volta.

-Meu corpo, minhas regras. - Digo levantando as pernas e as exibindo. - Nem está tão ruim.

-Você e toda ruim. - Ele diz rindo me fazendo mostrar o dedo do meio para ele. - A senhorita já terminou de pegar sol? Eu quero ir comprar coxinha. - Ele reclama fazendo bico.

-Ant, você pode ir se quiser. - Dou de ombros. - Mas você sabe que não pode ficar fazendo esforço, faz só algumas semanas que você saiu do hospital. - Digo o fazendo bufar.

-Ok, eu espero. - Ele se senta cruzando os braços sobre a grama.

Me levanto em um impulso observando atentamente as pessoas passando ao nosso redor

-O que foi? - Ant pergunta passando as mãos por meus cabelos ondulados.

Suspiro.

-E tudo tão surreal Ant. - Suspiro. -Eu nunca na vida me imaginei sendo tão feliz em não ter nada e tudo ao mesmo tempo.