P.O.V.'S BEATRICE • CALIFÓRNIA
Visto o pijama e me sento ao lado do Gilinsky na cama. Pego o meu celular e vejo alguns stories das pessoas que o Jack começou a seguir pela minha conta.
- Quem são esses? - Pergunto.
- Meus amigos. - Eu fazia meio que uma "turnê" com eles. - Ele fala e faz aspas com os dedos.
- Turnê?
- Nós éramos um grupo. Nós éramos a Magcon. A gente saía na magcon tour pra vários lugares, ai lá a gente fazia vídeo, tirava foto com os fãs, até cantava. Era bem legal, os fãs gostavam. - Ele fala. - Agora todos seguiram seu rumo, mas ainda somos amigos.
- Você? Jack Gilinsky, cantava?
- Cantava amor, eu cantava. Esses dias estava tocando uma música minha com o meu amigo, também Jack. - Ele fala.
- Uma coisa que um dia eu quero ouvir, você cantar.
- Não vai ouvir, sinto muito minha princesa. - Ele vira para o outro lado. - Apaga essa luz e deita logo, eu quero cafuné.
- Que tipo de droga você fumou, meu anjo? À uns dias atrás estava todo maluco, me batendo. Agora quer carinho? Não pensa que eu esqueci! - Apago a luz e me sento novamente na cama. O fotógrafo daquele estúdio de fotografias da Dolce&Gabbana tinha me enviado as fotos que eu tirei, sozinha e também com a Izabella.
Passo olhando atentamente para todas as fotos, não gostando do que eu estava vendo. Eu estava horrível, em todas as fotos. Meu corpo estava feio naquele biquini, eu estava feia em todas fotos.
- Pelo amor de Deus, alguém apaga isso. - Murmuro.
- Apaga o quê? - O Jack fala sem se virar.
- Você não estava dormindo?
- Mais ou menos, agora me fala, apagar o quê?
- Essas fotos que eu fiz lá no estúdio. - Dou o celular pra ele.
- Isso vai para a revista amor. Não tem como apagar. - Ele fala e eu arregalo os olhos. As fotos tinham ficado horríveis, de tão magra que eu sou, as roupas do ensaio não ficaram boas em mim, tive que usar umas peças que não estavam nada combinando.
- Jack, pode me tirar dessa agência? Me coloca pra trabalhar em outra. - Falo.
- Não tem outra Beatrice. A única que quis fechar comigo foi essa.
- Então me tira e... ah sei lá, só me tira. - Falo e ele nega com a cabeça.
- Não, quem é que vai ganhar dinheiro pra mim? - Ele pergunta. - Deita logo cacete, eu quero meu cafuné.
Me deito e viro para o lado oposto do Jack, pensando naquelas fotos que iriam para a revista e eu estava uma verdadeira bosta.
- Não vai fazer meu cafuné? - Ele pergunta.
- Não tô muito afim. Boa noite. - Falo e fecho os olhos, sentindo meu corpo pesado, logo ficando leve.
...
- Acorda logo Beatrice. Hoje é dia de ensaio. - O Jack fala. Abro os olhos e esfrego os mesmos.
- Bom dia pra você também. - Me sento na cama. O Gilinsky estava sem camisa, parado na frente da cama olhando as duas camisas que ele havia colocado em cima da minha cama. Talvez estivesse difícil pra escolher.
- Qual camisa eu uso? - Ele me mostra uma preta e outra verde escuro.
- A verde. Coloca um casaco preto por cima, vai ficar legal. - Falo. Me levanto e vou até o banheiro. Tomo um banho rápido e passo a máscara facial, em 20 minutos dava pra eu escolher uma roupa e talvez fazer uma maquiagem.
Visto o roupão branco e vou até a porta do quarto.
- Onde vai? - Ele pergunta.
- Buscar uma roupa, por quê?
- Tem roupas suas aqui. - Ele fala.
- Por que tem roupas minhas no seu quarto? - Pergunto achando estranho.
- Porque eu esqueci de mandar o cara vir aqui fazer os closet's dos quartos, aí no seu armário não tem tanto espaço, por isso guardei aqui.
- Tabom, que roupa eu vou? - Pergunto.
- Usa a blusa do anjo. - Ele fala.
- Que blusa do anjo? - Falo sem entender.
- Essa aqui. - Ele tira um dos cabides, onde tinha uma blusa branca com dois anjos, bonita.
- Vou usar por dentro do short, vai ficar legal. - Falo e ele assente.
Pego um short em uma das gavetas e um cinto fino preto. Levo tudo para o banheiro e fecho a porta. Dentro do banheiro do Gilinsky tem um espelho enorme e um banquinho, amei.
- Jack? - O chamo.
- O que que é? - Ele fala.
- Pode pegar as minhas maquiagens lá no meu quarto por favor? Esqueci de pegar. - Ouço ele murmurar um "cacete", mas logo indo pegar as maquiagens no quarto.
- Na próxima traz tudo, eu estava concentrado aqui e você me atrapalhou.
- Está com raiva amor? - Pergunto debochando.
- Por quê?
- Você não fez a merda do meu cafuné ontem. Eu demorei muito pra dormir. - Ele fala e eu começo a rir. - Do que está rindo? Isso não é engraçado! Eu preciso de uma boa noite de sono pra trabalhar bem no dia seguinte!
- Trabalhar? Jack, a única que trabalha aqui sou eu, você só me leva, assiste e vai pra casa, não faz nada. - Falo.
- Não faço nada o cacete, eu faço um monte de coisa, você é que não vê.
- Bater no Alex, por exemplo? - Falo, o vendo fechar a cara.
- Se arruma logo porque hoje o ensaio é com roupas de inverno e vai demorar.
- Sem problemas. - Falo e ele fecha a porta com um pouco de força.
Tiro a máscara do meu rosto e lavo o mesmo, faço uma maquiagem leve e visto a minha roupa. Ajeito o meu cabelo, jogando de um lado pro outro, pra ver qual ficaria melhor.
- Terminei, vamos logo. - Falo assim que abro a porta. O Jack estava parado na frente do armário. - Porra, está tão difícil assim escolher uma camisa? - Pergunto com raiva.
- Está. Não estou achando a camisa que eu gosto.
- Como é a camisa que você gosta? - Pergunto sem paciência.
- Ela é branca com a manga preta. - Remexo um pouco as suas roupas, acho a porra da blusa e jogo pra ele.
- Vai logo vestir essa merda. - Falo e me sento na cama, esperando o bonito terminar de se arrumar.
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ᴍᴀғɪᴀ ✦ ᴊᴀᴄᴋ ɢɪʟɪɴsᴋʏ [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]
Fanfiction+ jfg || Onde Jack Gilinsky é um mafioso milionário que ganha dinheiro através do trabalho de outras pessoas. Ele e seus "amigos" andaram pesquisando mulheres para trabalharem de modelos e serem fotografadas, pois isso era o que estava dando muito...