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P.O.V.'S JACK GILINSKY • CALIFÓRNIA

O caminho no jatinho foi totalmente em silêncio, na cama estavam o Alex, o Isaac e a Beatrice. Eu estava sentado na poltrona, conversando com o homem que me ajudou à rastrear o celular da Beatrice e que chamou a polícia em frente a casa da Danielle.

Chegamos em casa, eu ainda não conversei com a Beatrice, ela apenas foi para o banheiro, tomou banho e se deitou novamente.

- Obrigado por me ajudar Alex. - Falo. - Mandei fazer uns troféus separados no dia da festa, esse aqui é pra você, o de melhor filho. Desculpa pelas vezes que eu vacilei com você, que eu te bati, que eu te ofendi, que eu não te apoiei. Eu só queria não ter cometido todos esses erros. - Entrego o troféu junto com o presente que eu havia comprado: os corta-ventos.

- Obrigado pai. - Me abraça. - Eu te perdoo. Agora você tem que conversar com a minha mãe, porque algo me diz que ela não está nada bem. - Aponta para o quarto, a porta estava meio aberta, dava pra ver a Beatrice deitada, de costas.

- Tudo bem. - Falo e vou para o quarto. - Beatrice?

- O que foi. - Fala baixo.

- Quero saber se você está bem. Aquele homem encostou em você ou tentou fazer algo? - Coloco seu cabelo pra trás.

- Não, ele não fez nada. - Coloca o cabelo do mesmo jeito que estava.

- O que a Danielle te disse?

- Sobre?

- Sobre eu me encontrar com ela.

- Ah, ela disse que você se encontravam e faziam outras coisas enquanto você dizia que me amava. Disse também que você já me trocou por uma gostosa e... e que nada te impediria de me trocar de novo. E também falou pra eu olhar pra mim e depois pra ela e a Izabella. - Sua voz estava falhando, ela estava chorando.

- A parte que fazíamos outras coisas além de eu só dar o dinheiro pra ela é mentira. Agora a parte que eu meio que te troquei pela Izabella, por causa das mensagens e tals, me arrependo profundamente de ter feito isso. - Coloco a mão no seu ombro. - Eu te amo de verdade Beatrice. Ela não é melhor que você, ninguém é melhor que você, ninguém é melhor que ninguém.

- Porra Jack, mas é verdade. Olha ela e a Izabella, agora olha pra mim. O que elas têm de peito e bunda juntas, eu tenho de cabelo. - Se vira pra mim, me permitindo ver seu rostinho triste.

- Odeio te ver assim, sabia?

- Então vira pro outro lado. - Fala com raiva.

- Nossa, calma. - Falo rindo. - Olha, eu te amo do jeitinho que você é, tabom?

- O homem também disse que eu sou uma péssima mãe, que eu não sei cuidar do Isaac direito e que foi muito fácil sequestrá-lo.

- Foi fácil porque ele é uma criança. Você não é uma péssima mãe, Beatrice. - Me lembro do par de alianças que comprei. - Quero te pedir uma coisa. Senta aí que eu vou pegar, mas antes eu quero tirar uma foto.

Ela se senta na cama e eu me levanto para pegar a caixinha.

- Pronto. - Me sento. - Beatrice, eu te amo muito, muito mesmo. Sabe da minha dificuldade de expressar sentimentos, então não vou enrolar muito. Aceita se casar comigo?- Lhe mostro as alianças.

A mesma me olha, surpresa.

- Mas Jack, como assim? Ai, como assim não, eu aceito. - A mesma me abraça. - Eu também te amo muito. - Me beija.

- Agora, a cerimônia vai ser só a gente, eu, você, o Isaac e o Alex. Depois vamos para a França enquanto os meninos vão para o acampamento da escola. - Falo.

- Tudo bem. - Fala e limpa as lágrimas.

- Agora deixa eu tirar a foto. - Falo e tiro a foto. Posto nos stories, marcando a mesma.

- Jack, eu te amo. - Fala.

- Eu também te amo, Beatrice. - Sorri.

- Eu nunca quero me separar de você. - Coloco a aliança em seu dedo.

- Eu também não. E não, a minha volta para o Texas não vai nos separar. - Fala e coloca a aliança no meu dedo. - Vamos ser fiéis um ao outro, bem bonitinhos. - Fala e me dá um beijo.

- Essa ideia de você voltar pra casa me assustou um pouco. Porque eu me acostumei com você aqui comigo, com seu cafuné. - Ela ri.

- Jack, se acalma. Eu não vou embora.

- Tabom, não quero mais falar sobre isso. Amanhã vamos na praia, eu, você e os meninos. Depois vamos ver a nossa mini cerimônia de casamento e depois vamos para a França. - Falo e a abraço.

- Pode ser. - Me abraça de volta.

- O que será que dá pra fazer mais?

- Dá pra fazer muitas coisas ainda. - Vira de costas pra mim e vai andando até a grande janela do quarto, onde tava pra ver um pouquinho do mar. - Podemos ir em algum parque de diversões, um zoológico, em uma galeria de arte...

- Aquele quarto é quase uma galeria de arte. E aqueles quadros que fez na praia, quando vai me mostrar? - Pergunto.

- Tenho que finalizar uns detalhes, assim que tiver pronto eu te mostro. - Fala e eu assinto.

- Amanhã vou na escola dos meninos dar a autorização do acampamento. - Falo.

- Tem certeza de que não é perigoso? - Ela pergunta.

- Não, a escola tem uma equipe top. Se eu pago caro, tem que ser boa. Enfim, vou lá dar a autorização e pagar o passeio. Aí no dia do passeio, vai ser o dia da gente viajar pra França. Imagina, transar com você olhando para a torre? - Falo e ela ri.

ᴍᴀғɪᴀ ✦ ᴊᴀᴄᴋ ɢɪʟɪɴsᴋʏ  [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]Onde histórias criam vida. Descubra agora