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William chegou no horário marcado e seguimos para o pub em Manhattan

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William chegou no horário marcado e seguimos para o pub em Manhattan. Eu não estava tão animada, mas havia feito o esforço de me arrumar um pouco mais do que o habitual. Meu coração por outro lado agia de uma maneira diferente. Saltava em meu peito de forma animada, ansioso pelo o que poderia vir pela frente. Pelo dia que se passou evitei pensar no chefe de Elizabeth e no meu. Não queria pensar no beijo ou no esbarrão. Aqueles acontecimentos realmente mexeram comigo, mas eu não poderia me deixar ser levada. Não sentia nada por ambos os homens, na verdade, um deles sequer me conhecia.

Tom Flanagan e eu juntos não poderia ser nem uma ideia tola e sonhadora, pois éramos de mundos diferentes e pessoas opostas. Acreditar que meu pedido havia se realizado era outra loucura. Como já havia dito, éramos incompatíveis e pedidos de aniversários não se realizavam, a não ser para crianças que desejam ganhar uma bicicleta ou ir para a Disney. Eu já havia feito o pedido para ir a Disney, que foi concedido quando tinha 10 anos. Não me lembrava direito, mas eu devia ter me divertido bastante, pelas fotos que vi.

Contudo, esse não era o caso. Eu não compreendia a atitude de meu coração, mas também não daria corda pra ele. O que importava naquele momento era me divertir com meus amigos e não me importar com mais nada. Era impossível encontrar com o chef Flanagan em um lugar como um pub, pois ele não era o tipo de pessoa que frequentava qualquer lugar. Ele era muito requintado. Acredito que o mesmo servia para o chefe de Elizabeth.

William parou diante do pub e entregou a chaves do carro para o manobrista. Saímos e fomos enfrentar a fila que tinha em frente ao estabelecimento. Demorou cerca de 20 minutos para nos encontrarmos parados diante do segurança. Havia uma jovem ao seu lado com um tablet em mãos. Ela nos olhou por um instante e pediu nossos nomes. Will a respondeu e alguns segundos depois estávamos dentro do local.

O ambiente era como qualquer outro cheio de gente dançando com música alta. Era abafado, ensurdecedor e desconfortável. Quis sair dali logo que pisei meus pés no lugar, mas não poderia fazer aquilo com meus amigos. Lilly, por outro lado, já demonstrava estar animada e começava a dançar.

— Vamos procurar alguma mesa disponível e pedir alguns drinques — gritou ela por cima do som alto da música.

Will assentiu e seguimos procurando por um lugar adequado. Eu não estava tão convicta de que encontraríamos alguma mesa vaga, pois aquele lugar estava saturado de gente. Por sorte do destino, ou apenas coincidência, conseguimos pegar uma mesinha no canto do pub vazia. Acho que ninguém queria ficar ali por ser muito próximo das grandes caixas de som. Eu tinha plena certeza que no dia seguinte estaria completamente surda.

Lilly tratou de tirar mil fotos para postar, fazendo todas as expressões faciais possíveis e nos incluindo em todas. Will tirou algumas de apenas nós duas e depois fiz o mesmo com os dois. Quando foi a nossa vez de tirar uma foto juntos, me senti desconfortável. Ele envolveu seu braço em minha cintura e ficou muito próximo de mim, mais do que havia ficado de Lilly. Quando olhei a foto tive o estranho pensamento de que parecíamos um casal. Óbvio que aquilo era tolice, já que éramos apenas amigos. Quem gostava dele era Lilly, não eu. Eu nunca havia tido nenhum outro sentimento por ele além do carinho de uma amizade comum. E, por mais estranho que fosse, percebi que ele também ficou um pouco sem jeito pela proximidade que ficamos.

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