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Sebastian Johnson não emitiu nenhuma palavra inicialmente, apenas olhando-me brevemente, como se eu fosse uma presença não tão agradável e ordenou o motorista — que tinha acabado de adentrar o automóvel — para partirmos

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Sebastian Johnson não emitiu nenhuma palavra inicialmente, apenas olhando-me brevemente, como se eu fosse uma presença não tão agradável e ordenou o motorista — que tinha acabado de adentrar o automóvel — para partirmos.

Escondi meu rosto com a cortina que meu cabelo formava e encarei a paisagem, me martirizando por ter me enrolado mais naquela teia que tinha criado. Tomar aquela decisão só ficava mais complicado de se fazer, percebi.

Ainda assim, o percurso foi silencioso. Não fiz questionamentos e ele muito menos se preocupou em anunciar algo. Eu queria saber o motivo pelo qual ele tinha requisitado minha presença. Sempre de forma súbita e sem aviso. Eu nem tinha como me preparar psicologicamente.

Certamente seria exposta a paparazzi esfomeados por fotografias nossas, assim como repórteres em buscar de algo para noticiar. Tive que começar a preparar meu psicológico, já me sentindo esgotada antes mesmo de iniciar minha atuação.

A pior parte era a ausência de emoções por parte de Sebastian Johnson. Em como seus olhos pareciam vazios e inexpressivos, assim como sua feição.

Finalmente adentramos no estacionamento subterrâneo onde ficava o apartamento do CEO. Peguei minha bolsa e saí sem cerimônias, já conhecendo o percurso. Ele me acompanhou em silêncio e aguardamos pela chegada do elevador. Desviei os olhos quando ele colocava a senha para irmos a sua cobertura.

Porém, dessa vez, ele finalmente decidiu se manifestar.

— Hoje à noite terá uma premiação, ao qual eu fui indicado e estou concorrendo ao CEO do ano – informou, sem delongas.

Obviamente expressei confusão. Não sabia que existia uma premiação para premiar CEO's. Honestamente, por que pessoas ricas precisavam ganhar prêmios? Ok, eu nem poderia julgar, pois adorava assistir premiações, como o Oscar, por exemplo.

Nada perguntei, pois sabia quem me orientaria sobre tudo seria a governanta Rose.

Assim que as portas do elevador de abriram, a governanta Rose e a chef Evelyn já encontravam-se ali, me aguardando.

— Boa tarde, sr. Johnson e srta. Fontoura — cumprimentou ambas as mulheres. Sorri gentilmente para elas.

O CEO apenas acenou com a cabeça e seguiu para o andar de cima, sem dar satisfações e mantendo-se isolado. Olhei para as duas mulheres, um pouco constrangida, me sentindo mal pela falta de educação dele.

— Deseja comer alguma coisa? — prontificou-se a perguntar a chef de cozinha.

— Eu adoraria... — concordei, já sentindo meu estômago dar sinais de vida.

— Algo em específico?

— Qualquer coisa, me surpreenda! — brinquei. Evelyn expressou-se com um sorriso e assentiu.

— Srta. Fontoura, vamos iniciar sua preparação enquanto a chef Evelyn lhe prepara algo para comer. Logo o sr. Vasselot e a srta. Adams irão chegar — avisou a governanta.

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