Vitória Falcão.
Senti uma imensa raiva quando ele me puxou brutalmente até a sala. Tive vontade de socar a cara dele ali mesmo.
- Onde está a Ana Clara?
Falo entre dentes. E pra me deixar mais puta ele dá uma risada.
- Não vejo graça!
Falo um pouco alto.
Ele retira de sua cintura um revólver e me entrega uma chave.
- Você tem um minuto. Pra descobrir o motivo da chave e pra descobrir onde ela se encaixa.
Ele da uma outra de suas risadas irônicas e pega um celular no bolso e coloca pra cronômetrar. Pqp!
- Começa!
Bem ele não deixaria a Ana aqui nesse apartamento. Mas por qual motivo me deu uma chave? Corro até a cozinha e não vejo nada. Volto pra sala e procuro na estante nada. No banheiro nada. Mas pra quê a porra da chave? Vou até o quarto da Ana Clara e não vejo nada.
- Você tem quinze segundos!
Pra quê caralho!? Vou até o outro quarto e vejo que está trancado. Droga era isso.
- Acabou seu tempo!
Ele vem até em mim e acerta de cheio um soco em meu estômago.
- Acabou pra vocês duas.
Ele me arrasta até a sala. Mas pra quê aquele jogo? Pra quê me deixar andar na sala procurando algo?
Antes de pensar em outra coisa levo outro murro, mas agora no rosto.
- Era pra você tentar se salvá idiota. Olha como eu sou bom, te dei uma chave pra tirar a Ana daqui também.
Sei que ele tava mentido. Mas agora que eu sei o motivo da chave preciso tirar a Ana daqui. Ainda estou com a chave.
Me levantei e tentei sai correndo, mas o mike é mais rápido e me derruba no chão.
- Calma. Ainda nem começamos!
Ele ia me dar um outro murro mas eu desvio e acerto um chute em seus peito. vejo ele se afastar, me dando tempo pra levantar. Vou até ele e acerto um outro chute, só que em sua boca. Vejo sangue escorrer.
- Vadia! Sua idiota!
Ele coloca sua mão na boca e me olha com ódio. Pega a sua arma e ameaça atirar em mim.
- Quer morrer né?
Nego. Mas dou um sorriso.
- Desculpas Mike! Quer que eu ajude a limpá esse sangue na boquinha de bebê?
Falo com deboche e me aproximo dele. Rapidamente viro a sua arma deixando ela cair no chão.
Ele tenta pegar, mas eu sou mais rápida e chuto ela pra mais longe. Aproveito a situação pra correr até o quarto onde Ana estava.
Com as mãos trêmulas destranco a porta. Ao abrir vejo uma Ana Clara encolhida chorando. Ela me olha assustada.
- Vem comigo.
Pego ela no meu colo e saio do quarto indo pro banheiro. Tranco a porta e olho pra ela.
- Fica quieta meu bem. Ele não vai nos achar.
Ela coloca sua mão em minha boca e começa a chorar novamente.
- Ele te bateu novamente?
Concordo. Passo a mão em seus cabelos e dou um sorriso.
- Mas tá tudo bem.
Ela da um beijo em minha testa e me abraça encostando sua cabeça em meu peito.
- Apareçam vadias! Eu não gosto de pique esconde!
Ouço sua risada nojenta invadir a casa e o desespero aumentar. Espero que alguém nos ajude.
Bem gente, algumas pessoas tava me perguntando o que era pique esconde. Pois bem! Todos nós aqui temos culturas e jeitos diferente. Aqui onde eu moro, pique esconde nada mais é do quê uma brincadeira com mais de duas pessoas. Cujo uma delas escolhe algum lugar para ser o "pique" onde ela fica de costas e com os olhos tampados contando até por exemplo 50 (qualquer um escolhe o tempo, isso é tanto faz) , enquanto as outras pessoas no meio da contagem se esconde em algum lugar. Óbvio eles tem que se esconder onde a pessoa que está contando não ache. Mas claro o objetivo da pessoa que está contando é achar as pessoas escondidas. E por aí vai... Talvez vocês saibam dessa brincadeira mas com nomes diferentes, que no meu caso é o pique esconde.
Brincava muito quando era criança kkk e sempre me ferrava. Tínhamos costumes de brincar a noite por ser difícil procurar as pessoas. Aí minha puta aracnofobia me atrapalhava kkk sempre tinha uma aranha pra eu achar e sair correndo do esconderijo... kkkk
E é isso galera, até o próximo cap. Bjs...
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A Garota Fantasma
Fanfiction(SE VOCÊ ESTÁ VENDO ESSE LIVRO EM OUTRA PLATAFORMA SEM SER O WATTPAD, POR FAVOR SE RETIRE, ESTA COM RISCO DE SOFRER UM ATAQUE VIRTUAL) Tudo pra mim era vazio. Ninguém me via, ninguém sabia ninguém me sentia... Eu era um nada. Perdida, condenada talv...