Vitória Falcão.
Na janela do quarto, dava para ver os primeiros raios de sol invadindo. Olho para o lado e vejo uma cumbuquinha enroscada em meu corpo. Dou um sorriso.
Ela estava dormindo com um leve sorriso nos lábios.
Dou um beijo em seus cabelos e me levanto.
Faço minhas higienes e escovo os dentes. Logo mais indo para a cozinha.
Minha mãe estava sentada na mesa grudada no telefone.
- Bom dia mãinha!
- Bom dia Vivi!
Ela bloqueia o aparelho, coloca na mesa e me fita. Pronto! Posso me preparar pela metralhadora de conversa de minha mãe.
- Senta aí. Bora conversar.
Me sento na cadeira a sua frente e lhe fito.
- Pois não?
- Não é nada não minha filha, só quero falar sobre aquela moça lá no andar de cima...
- A Naclara mãe. Ela é a garota da qual lhe falei sobre, desde quando eu estava no hospital em coma. Foi ela mãe, que eu lhe disse, coisas que nem eu que tive a experiência sei explicar...
Ela da um sorriso e coloca sua mão em cima das minhas mãos.
- Eu sei Vivi. Não quero te impedir brigar ou dizer um não bem grande. Só queria saber se era a Ana. E eu não estou brava ok? Só foi um ataque de sermões, que tu bem sabe que é normal, não é?
Concordo.
- Mãe. Queria dizer também que eu amo muito ela, e que...
- Vitória!
Sou interrompida com a Ana me chamando.
- Eu vou ver o que ela quer. Parece que não está bem.
Ela balança a cabeça positivamente. Depois eu saio e vou para o quarto.
- Oi Ninha...
Abro a porta e me assusto. Ana estava caida no chão com a mão na barriga.
Vou até ela e me ajoelho.
- Hey...
Levanto sua cabeça fazendo ela me encarar.
- O que aconteceu pequena?
- Sinto dores fortes na barriga. E também fiquei tonta quando fui me levantar.
Seguro sua cintura delicadamente e a levanto. Sentando ela na cama.
- Ainda está tonta?
- Sim! Preciso ir ao banheiro.
Fiquei um tanto preocupada, não sabia o que estava acontecendo.
Pego ela no colo e a levo no banheiro.
- Pronto Ninha.
Amarro o seu cabelo em um coque. Ela vai até a privada e vomita. Realmente ela não está bem.
- Que tal tu tomar um banho e ir pro hospital?
- Não é necessário. Já vai passar...
Ela limpa a sua boca escova os dentes e segura a minha mão.
- Foi só uma tontura, ok? Se piorar tu me leva no hospital.
Concordo. Seguro a sua mão e a levo para o quarto novamente.
- Se arrume, daqui 20 minutos vamos sair para a delegacia, pode pegar roupa aí no meu guarda roupa, quiser mais alguma coisa pode chamar.
Dou um beijo em sua testa e saio.
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A Garota Fantasma
Fanfiction(SE VOCÊ ESTÁ VENDO ESSE LIVRO EM OUTRA PLATAFORMA SEM SER O WATTPAD, POR FAVOR SE RETIRE, ESTA COM RISCO DE SOFRER UM ATAQUE VIRTUAL) Tudo pra mim era vazio. Ninguém me via, ninguém sabia ninguém me sentia... Eu era um nada. Perdida, condenada talv...