Desconto.

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Vitória Falcão.

Estava pensando como iria sair, pois pra entra eu entrei pelo telhado. Agora pra sair poderia ser fácil. Talvez obviamente pela porta. Mas sei que meus instinto diz não.

- Vamos por alí.

Ainda com as nossas mãos entrelaçadas Ana me senguia.

Chegamos na porta e tentamos abrir, óbvio! Tava trancado.

Olho ao redor a procura de alguma coisa que me ajudasse a destrancar essa porta.

- Hey...

A Ana sussurra chamando a minha atenção. Olho para ela e vejo uma chave em suas mãos. Ótimo! Dou um sorriso para ela pego a chave e destranco.

Mas pera! Algo está errado. Não sei não heim.

Saimos da casa e paramos na varanda. Ana se senta no chão e reclama do frio e de dores.

Retiro o meu moletom e visto nela. Vejo ela parar de tremer de frio.

- Assim!

Passo a mão nos cabelos mal cortados dela e coloco o capuz do moletom.

- Assim a orelha não ficará com frio.

Ela da um sorriso. E todo o meu esforço foi válido ao ver aquele sorriso.

- Vamos?

- Minhas pernas dói Vih. Não consigo andar muito.

- Anda só até ali. Depois te levo no colo.

Ela faz um esforço e se levanta.

- Ok.

Passo minha mão pela sua cintura e caminho até o terreiro. Mas ali eu me paraliso quando uma faca é espetada na madeira de uma árvore que estava bem na minha frente.

Viro lentamente para trás e procuro o motivo da faca ser lançada perto de mim.

- É feio chegar na casa dos outros e nem dar um oi, Vitória!

Ele fala meu nome num tom irônico. E eu sinto um arrepio. Droga! Sabia qie isso estava indo muito bem.

- Não ouse se aproximar!

Falo com o tom de voz autoritário.

- Como não me aproximar? Sendo que você está com algo que me pertence.

- A Ana não pertence a ninguém! Nem a mim. Ela é livre Mike, ela é dona de si e não de um psicopata como você. Será que você não se toca que você perdeu? Aceita cara.

- Nunca Vitória! Ela é minha. E não me venha falar coisas estúpidas!

Ele pega um tronco de árvore e me ameaça.

- Olha, me entregue a Ana e saia daqui, eu não estou afim de matar ninguém!

Eu puxo a Ana Clara pros meus braços.

- Nem por cima do meu cadáver. A Ana não vai sofrer novamente. Você é um louco insano.

- Ok então!

Ele dá de ombros e joga o tronco de árvore ao lado e estala o pescoço.

- Você sabe também que pra sair daqui, é só por cima do meu cadáver.

Ele veio a passos firmes em minha direção. Eu coloco a Ana atrás de mim.

- Mike!

- Que foi tá com medo de mim? De eu dar um outro soco em você? Que tal acertar logo de uma vez isso? Ou eu ou você sai bem nessa história.

A Garota FantasmaOnde histórias criam vida. Descubra agora