Vitória Falcão.
Estava ansiosa. Hoje iria ver pela primeira vez a menina ou o menino que está vindo. O pacotinho meu e de Ana. Assim dizemos.
Ontem ficamos até tarde naquela discussão de qual seria o nome. Acabando que não achamos nenhum bom, ou que as duas aceitava.
- Olá mamães! Entrem vamos ver esse neném.
Damos risadas. Entramos na sala, Ana se deita e passa um gel na sua barriga. Pega a minha mão e da um sorriso acariciando-a.
Ele passa um aparelho na barriga da Ana e começa a parecer uma bolinha.
- Já fizeram o teste de gravidez em casa?
- Sim!
- Positivo certo? Esse barrigão não nega.
Damos risada.
- Olha aqui...
Começo a chorar. Olha ali a coisinha, um bebêzinho ainda em formação.
- Não pera!... Tem outro?
- Dois?
Me assusto. Gêmeos? Socorro!
- Mamães são doi... Três? Quatro? Quatro Bebês!
Eu acho que vou desmaiar! Socorro. Coitada da minha namorada.
- Tem quatro bolinhas aqui mamães!
Pqp! Preciso respirar!
- Quatro bebês? Quatro!
Falo mais para mim do que para eles. Ana começa a rir. Onde já se viu? Vou ter quatro filhos? De uma vez!?
Sento em uma cadeira que estava próxima e tento me recuperar do tiro de bazuca.
- A-amor? Quatro amor? Quatro pacotinho Ana?
Dou um sorriso e começo a chorar de felicidade.
- Eita preula! Vou ter um time de futebol! O time da bagunça. Que corre na escada, me acorda de hora em hora...
Me levanto da cadeira e vou até a Ana. Dou um beijo em sua testa.
- Amor vamos ter quatro filhos!
Ela da um sorriso de orelha a orelha.
- Que homem desgramado!
Falo baixo. Enxugo as lágrimas e acariciando depois a barriga da Ana.
- Como essas pestinhas coube aqui mamãe Ana? A mãe Vih quer saber...
Dou uma risada.
- Deve que foi por causa das camisetas que eu estava usando amor. Não dava pra ver.
Ela acaricia minha bochecha.
- Podemos ir agora?
- Podem sim!
Ajudo a Ana se levantar da cama.
A ficha ainda não caiu! Quatro filhos... Pqp!
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A Garota Fantasma
Fanfiction(SE VOCÊ ESTÁ VENDO ESSE LIVRO EM OUTRA PLATAFORMA SEM SER O WATTPAD, POR FAVOR SE RETIRE, ESTA COM RISCO DE SOFRER UM ATAQUE VIRTUAL) Tudo pra mim era vazio. Ninguém me via, ninguém sabia ninguém me sentia... Eu era um nada. Perdida, condenada talv...