Vinte Sete

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Austin Letter

O clima não estava tão agradável quanto eu gostaria, o frio estava impregnado em mim de um jeito que nem os vários blusões de lã estavam ajudando.

As duas semanas passaram voando, finalmente estávamos indo para a capital.

— Faz tanto tempo que não ando de avião, não sei como agir diante disso. — Henry estava tremendo do meu lado.

Ryan havia comprado todas as nossas passagens, ele também pagou a nossa hospedagem no hotel e iria pagar todas as nossas despesas que teríamos lá. Ele estava nos bancando, e como nós não éramos burros, aceitamos de bom grado.

Amber veio junto com ele nessa viajem, ela nos lançou um olhar amigável no início e foi apenas isso pois depois Amber não se dirigiu a nós em nenhum outro momento.

Henry estava com sua famosa calça de moletom cinza e um moletom preto tapando seu peito. Ele estava lindo, e é claro que ele não seria ele se não fizesse o seu famoso drama.

Ele jurou que todos no aeroporto estavam olhando fixamente para ele, depois de meia hora discutindo, finalmente  entramos no avião e sentamos ele no assento.

— Relaxa, não é como se você tivesse que fazer alguma coisa. Apenas olhe pela janela e aprecie a vista. — transmito a ele um sorriso amigável e o mesmo aperta a minha mão que já estava entrelaçada na dele.

— Estou tentando, minha mãe e Ryan estão bem? — pergunta não tirando os olhos da janela.

Nós ainda não tínhamos decolado.

— Ryan está sendo sugado pela sua esposa e sua mãe não sai do celular.

Como era dividido por dois assentos, Meredith estava ao meu lado do outro lado do corredor e Ryan estava na frente dela com Amber.

— Ótimo, todos entretidos. — seus dedos apertam mais fundo na palma da minha mão.

— Aí. — solto um gritinho e largo minha mão da sua — Esqueceu que você é forte?

Ele quebra o contado visual com a janela e me encara secando o suor de suas mãos em sua calça.

— Foi mal, é que eu estou realmente nervoso. Acho que tenho medo de altura ou algo assim.

Seus olhos estavam amedrontados, conseguia sentir ele tremendo ao meu lado.

— Ei, olhe para mim. — minhas mãos seguram seu queixo e ele me encara. — Está tudo bem, finja que estamos em um ônibus ok?

Fecho a janela que estava aberta.

— Prontinho, é melhor você não ficar encarando. Em qualquer sinal de medo, você me cutuca que eu distraio você ok?

Ele pisca atordoado e assente com a cabeça desviando seu olhar do meu. Levo meu olhar para ver o que ele estava olhando.

Era a janelinha do assento de Meredith.

— Henry! — digo o reaprendendo.

— Desculpa eu não consigo evitar. — ele grita nervoso.

Suspiro profundamente e levo meus lábios aos seus, com isso ele trava.

— Agora me beije de volta. — digo afastando um pouco minha boca da sua.

Ele encara meus lábios por alguns segundos confuso, mas logo faz o que eu pedi e me beija de volta.

Minha boca logo se abre e nossas língua se cruzam. Suas mãos vão até minha cintura e apertam o local.

Meus dedos acariciavam sua nuca enquanto sua boca estava grudada na minha, sugando cada pedacinho. Seus lábios estavam quentes, nosso beijo estava suave e delicado. Acho que definitivamente consegui destrair ele.

DanificadoOnde histórias criam vida. Descubra agora