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Hirai Momo (POV)

Depois da entrevista, fiquei sentada em uma mesa com alguns sócios,meus pais e Dahyun. Mas ela estava estranha desde que voltei,não falava nada e parecia irritada. Isso estava me preocupando,pois ela estava bem e feliz antes.

Assim que todos saíram,eu estava só com Dahyun novamente então resolvi querer saber porque ela estava assim.

— Você não parece bem, aconteceu alguma coisa?

— Não! Por quê acha isso?

— Porque eu sei quando você não está bem e você definitivamente não está. — Disse olhando em seus olhos. — Algo te aborreceu?

— Algo me aborreceu sim, aquele seu primo ridículo! — Ela disse irritava amassando o plástico em sua mão.

— O que ele fez? — Eu começava a ficar irritada.

— Ele me agarrou e me beijou a força,Momo. — Ela disse chateada olhando para a banda que performava no palco.

— O que? Aquele desgraçado te beijou? Assim? Sem mais nem menos?

Eu nem esperei ela dizer nada. Na raiva que eu estava eu só queria achar Kihyun e partir a cara nojenta que ele tem. Como ousa tocar em minha mulher? Ainda assim? Na minha ausência! Eu sabia que tinha algo de errado. Ele foi tão idiota em pensar que Dahyun fosse ceder a ele? Gigolô ridículo!

Eu o procurei por toda a parte, estava uma fera com aquele bastardo. Então vi ele com Jackson e Mark aos risonhos,olhando para o bumbum das secretárias.

— Então o bastardo gosta de bumbum alheio e de beijar a mulher dos outros? — Ele me olhou sem entender e então eu lhe dei um soco na cara com toda a força e um chute no meio das pernas. O deixando caído no chão, gruindo de dor. 

— Uou! Cara. — Jackson disse sem acreditar e se conteve para não rir de Kihyun.

— Isso é pra você nunca mais ousar colocar as patas em minha esposa ou eu corto suas bolas e dou para meus cachorros comerem. — Disse pisando em sua cara. — Se é que ele vão comer carne podre de javali.

Irritada eu saí dali, peguei Dahyun e me despedi, indo para o carro.

— Ele não vai mais colocar às mãos em você. Ele sabe do que sou capaz. — Falei nervosa dirigindo em alta velocidade.

— Ele é ridículo, você sabe que eu não fiz nada para essa reação. — Ela se explicava envergonhada.

— Eu sei Dahyun,você não seria capaz de algo assim. Mas ele já tem o que merece e vai ter mais se persistir.

Não demorou, chegamos muito cansadas em casa e então me troquei. Fiquei conversando com Dahyun enquanto tomamos sorvete e então subimos.

Ela pediu para que eu deitasse com ela em seu quarto, até ela conseguir dormir,não estava se sentindo bem.

Então, eu me deitei ao seu lado, nos cobrimos, a coloquei em meus braços e conversei sobre meus receios e sonhos.

Um dia quero ter minha própria empresa e uma família também,com ela é claro.

— Você não pensa em ter filhos? — Perguntava afagando seus cabelos.

— Ah, penso. Mas não por agora.

— Quantos?

— Dois está ótimo.

— Eu quero quatro!

— Nossa! — Ela riu. — A creche da Momo! Aja fôlego para criar quatro pirralhos.

— Já sei até os nomes. — Sorri. — Vamos formar uma família linda juntas e vamos ser felizes. Eu vou te dar tudo o que você sempre sonhou e ainda sonha e eu vou te fazer feliz e se sentir a mulher mais amada e realizada.

Sorri e a puxei,beijando seus lábios, acariciando suas costas. Estava amando estar assim com ela. Esses dias estava sendo tão bom, que parecia mentira para mim. 

ℳ𝒶𝓇𝓇𝓎 ♔ 𝒟𝒶𝒽𝓂ℴ   Onde histórias criam vida. Descubra agora