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Não estava me sentindo bem para ir para a empresa. Meu corpo doía eal conseguir dormir de procuração com mais uma carta daquela louca.

Deliguei o despertador e cobri minha cabeça com o edredom e tentei dormir, mas era em vão. Logo agora que estamos bem, aparece isso! Droga!

Ouvi a porta sendo aberta, era Hirai e estava muito perfumada.

— Amor, não está se sentindo bem hoje? — Ela perguntava preocupada e logo se sentou ao meu lado e me descobriu, fazendo eu olhar em seus olhos. — Está acontecendo alguma coisa?

— Sim, não... Tá! Aí, eu já não sei. — Choramingo me deitando em seu colo. Ela começa a acariciar meus cabelos e meu rosto.

— O que foi Tofu?

— De novo... Aquela carta anônima. — Disse baixo,mas ela ouviu. 

— Não se importe ok? Eu não vou permitir que algo te aconteça! — Momo disse seriamente me abraçando e logo me dando um beijo no topo da cabeça. — Eu te amo, não vou te perder amor.

Ficamos por muito tempo assim, até ela receber uma ligação que deveria vir depressa para a empresa, sócios estavam lá. Ela não insistiu para que eu fosse, apenas me deixou deitada, me beijou e saiu. Disse que era para ligar se algo estivesse errado.

Depois eu me levantei e fui tomar um banho, preparei meu café e fiquei estudando bastante tempo. As horas não se passavam, então liguei para mamãe e fiquei bastante horas no telefone, ela me passou algumas receitas que eu deveria fazer para Momo e eu gostei e fui fazer uma.

Hirai Momo (POV)

Kim estava me preocupando e essas cartas que eu sei bem de onde vem. Tzuyu está passando dos limites e isso está me irritando, eu sei que eu sou humana,mas eu não suporto afrontas desse tipo. Dahyun é só uma jovem, ela já tem vinte e dois e age como uma adolescente mimada.

Tive de ir para a empresa, deixei Dahyun mas a preocupação era grande. Cheguei rápido na empresa, já sendo convocada para uma reunião.

Fiquei uma hora e meia ali dentro, minhas costas doíam, como Dahyun não estava, tive que contar com Rosé que me ajudou muito. Não fui almoçar,não estava animada para nada. Liguei para Dahyun e ficamos conversando bastante tempo.

Por quê alguém teria coragem de machucar minha esposa? Eu sei que Tzuyu não superou o término,mas não sabia que ela era desse jeito, toda agressiva e posicopata. Eu amava Tzuyu, não a amo mais e ela tem que entender que sentimentos por mais difíceis e longos,eles terminam.

Pela tarde eu não via a hora disso tudo acabar e eu ir para a casa ver minha mulher, minha doce e adorável Dahyun.

Quando terminei, me despedi de Dahyun e entrei no carro. Mas não iria para casa antes de me acertar com uma pessoa.

Eu dirigir com muita pressa e raiva até a casa de Tzuyu. Ela abriu a porta animada e eu já fui entrando, empurrando ela sem nenhum pingo de educação.

— Nossa Momo!

— Nossa nada! Cala a boca! Quem você pensa que é pra chegar a esse ponto? — Eu apertava seus braços. Queria esmurrar a cara dela. — Meu Deus eu me pergunto como eu fui capaz de te amar um dia.

— Eu não estou te entendo.

— Vai se fazer de desintendida agora? — Apertei seus braços. — Talvez isso resolve! — Não pensei duas vezes antes de dar um tapa bem dado em seu rosto. Ela me olhou colocando a mão na face, sem acreditar. — Se lembra? Ahn? — Eu dei mais outro tapa e cai em cima dela, começando a bater nela. — Você pensa que é quem para mandar cartas anônimas ameaçando a minha mulher? Hein? Você se esqueceu quem eu sou? — Eu estava brava, eu gritava enquanto batia nela que so sabia gritar e chorar.

— Você chegou a esse ponto por causa daquela vagabunda?!

— Ela não é vagabunda! Não chama ela de vagabunda! — Eu gritei puxando seus cabelos. — Eu vou te ensinar a ser mulher de verdade.

Eu dei tantos tapas em seu rosto que estava vermelho e com marcas de minhas mãos. Ela gritava, eu não conseguia parar. Ele merece, merece por estar machucando alguém importante para mim.

— A única vagabunda é você! Estúpida! Não é assim que se consegue um amor! Acabou! — Eu estava cansada, mas eu não conseguia parar.

— ME LARGA! ME SOLTA MOMO! SOCORRO! — Ela gritava entre o choro.

Alguém batia na porta várias vezes como se fosse arrombar a porta.

"Abram a porta! É da polícia! Eu exijo que abram a porta"

 Alguém havia denunciado. Eu só parei porque a polícia estava lá fora. Eu não me importo de ser presa. A louca é ela, não eu.

Me levantei e Tzuyu ainda permanecia no chão acabada com ematomas pelo rosto e braços. Respirei e abri a porta arrumando meus cabelos.

— Oi. 

— Vocês estavam discutindo?

— Essa vadia eu acabei com ela..ela mereceu.

— Vocês terão de ir para a delegacia e esclarecer isso. — O oficial disse sério me algemando. Um outro homem fardado caminhou até Tzuyu que fez o mesmo, ela não conseguia nem andar.

Chegando na delegacia tivemos que esclarecer o porquê da briga. Expliquei tudo e ela como sempre negando.

— Fala a verdade! Fala que você estava mandando cartas anônimas para a minha mulher a ameaçando de morta! Assuma seus erros. — Eu estava nervosa. Se não estivesse algemada eu mataria ela. — Eu não acredito que eu tive a coragem de me envolver com você.

— Foi por amor!

— Não! Foi por loucura sua! Você deveria ir se tratar.

O delegado nos liberou depois de nos dar uma fiança grande como paga de nossa liberdade e disse que na próxima iriamos ser pressa. Eles nem mesmo questionaram a carta e nem suspeitaram de nada.

— Você irá se arrepender Hirai Momo, e sua namorada, vai pagar! — Ela disse antes de entrar no carro e sair em alta velocidade.

Agora mais do que nunca eu teria de ter cuidado com Tzuyu e Dahyun. Ela não está brincando, às vezes eu chego a pensar que ela tem problema psicológico.

ℳ𝒶𝓇𝓇𝓎 ♔ 𝒟𝒶𝒽𝓂ℴ   Onde histórias criam vida. Descubra agora