Capítulo 17 - Eu queria mais...

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Caio

A fazenda sempre foi meu refúgio, quando precisava dar uma pausa na correria do dia a dia, ou problemas do hospital, eu vinha até aqui. As vezes, ficava apenas algumas horas e logo voltava para a cidade, me sentindo mais leve e com a cabeça no lugar. Porem, fazia tempo que não vinha para cá.

Por ser meu refúgio, não era de trazer mulheres para fazenda, são poucas as que vieram, até mesmo a Vanessa eu nunca tinha convidado, mas por seu pai ter uma casa de veraneio aqui próximo, ela sempre dava um jeito de aparecer, mesmo sem ser convidada. O que tornava os meus momentos de tranquilidade um verdadeiro agito.

Nina é completamente oposto dela e consegue ser mais linda e gostosa.

Amava cavalgar pelos limites da fazenda, visitar o riacho e cachoeira. Quando tinha 12 anos eu não quis uma casa na árvore, como toda criança sonha, e sim um espaço só meu no alto da queda d'água. Meu pai e eu construímos uma cabana simples de madeira lá em cima, fizemos tudo de forma a não poluir o local. Gostava de ir lá toda vez que vinha a fazenda, me fazia lembrar de tempos bons e recordações que jamais esqueceria.

Assim que acordei, ainda deitado na cama, tive vontade de voltar a velha cabana e agora muito bem acompanhado. Era um caminho longo, entretanto bem arborizado e com certeza, Nina iria amar o passeio.

Estava morrendo de vontade de ter um momento só nosso, poder dar aquele beijo cheio de paixão, e queria fazer com que Nina se tornasse uma boa lembrança naquele lugar tão especial para mim.

Porém, estava nervoso e com medo dela ser mais uma daquelas meninas da cidade, que não são chegadas nesse tipo de passeio, ou quando topam querem voltar na metade do caminho, sempre dando uma desculpa esfarrapada.

*

Aguardo a Nina na varanda, ansioso, enquanto ando de um lado para o outro. Imagino que talvez ela opte por algum biquíni já que hoje mais cedo mamãe havia comentado sobre as cachoeiras ao redor da fazenda, balanço a cabeça. Ou quem sabe algo mais comportado, mas me frusto, o que tinha em mente seria algo mais solto, de forma que eu pudesse me livrar facilmente.

Sorrio, imagina-la num biquíni de peças minúsculas faz meu pau dar um sinal de vida. A porta da entrada faz um barulho atrás de mim, tirando-me do meu devaneio, ao me virar vi uma Nina diferente do que esperava.

Nada de biquíni, seus cabelos estavam presos num rabo de cabelo no alto, não estava de jeans como costumava vê-la, estava com uma calça justa marrom que combinava com sua bota de cano alto, vestia uma camiseta de alcinha clara que marcava bem os seus seios redondos e durinhos.

Minha imaginação foi longe com aquela visão, não consegui enxergar a alça do sutiã, o que me deixou cheio de tesão e o meu pau duro feito uma rocha, ela estaria sem?

- Espero que essa nossa saidinha, seja para o senhor me apresentar essa fazenda e suas belezas.... - ela fala vindo em minha direção, reparando que meus olhos iam de seus seios até seu quadril devidamente marcados. - Ah! E quero ir a cavalo! A última vez que montei em um, meu pai ainda estava vivo! - Passa por mim, indo em direção as baias, ela disse sem olhar para trás: - Pare de olhar minha bunda e vamos, daqui a pouco escurece!

Ah, garota! De onde você veio? Mantive passos atrás para admirar aquela bunda linda.

No estaleiro apresentei meus cavalos a Nina, que ficou encantada com seus portes grandes e seu tom de pelagem. Até que aponto os cavalos que iríamos cavalgar já prontos e selados, escolhi Romanoff para Nina, já que é uma égua mais mansa e fácil de montar, fiquei com Stark, um cavalo genioso que só eu conseguia doma-lo.

Minha égua Estrela ficou toda agitada na baia, mas no momento não dava para andar com ela e outros cavalos, a bichinha era ciumenta e eu não podia colocar em risco a segurança da Nina.

Onde foi que me perdi? [[Completo]]Onde histórias criam vida. Descubra agora