Capítulo 25 - Ele gosta dela.

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Caio

- NINA... – grito, a pego em meus braços e caminho para dentro do salão. Entro correndo com ela até a salinha que antecipa o salão principal.

Deito Nina no sofá e me ajoelho ao seu lado.

- Nina, meu amor, fala comigo… acorde… - peço angustiado.

Assim que avistei Nina e Vanessa conversando, não tirei os meus olhos delas. Quando Vanessa começou a segurar o braço de Nina e vi no rosto da minha pequena muita angustia, fiquei desesperado.

Eu não podia descer e ir ao seu encontro, por mais que essa fosse minha vontade. Encontrei o olhar de Alemão que me olhava em questionamento. Ele percebeu que não estava tudo bem. Levantei a sombrancelha na direção delas, mas Nina já estava saindo do salão.

Assim que terminei minha participação no leilão, desci correndo do palco e fui até a rua. Alemão chamou minha atenção e pude ver o olhar assustado, acuado de Nina, mas o que me fez acelerar os passos mesmo foi quando ela desmaiou, o reflexo do meu amigo foi ótimo, não a deixando cair. Corri o mais rápido que pude e a chacoalhei, a chamei e nem sinal dela, me desesperei e vim correndo com ela em meus braços.

- Calma, Caio… vai ficar tudo bem, foi só uma queda de pressão...

- Como pode garantir? - Quase grito para ele

- Caio. - Alemão chama minha atenção. - Está tudo bem, meu amigo. Fique calmo, já já ela acorda e vocês poderão conversar... – Ele esta segurando o pulso de Nina e olhando seu relógio, estava verificando a pulsação de Nina. – É só uma queda de pressão, ela já vai voltar a si...

- Caio… - ouço sua voz baixa e me alegro.

- Nina. - passo minhas mãos em seu rosto, ajeitando seus cabelos bagunçados. - Está se sentindo melhor?

- Estou fraca…

- Vamos levá-la ao hospital… - digo me levantando e pegando o celular em meu bolso, quando a mão do Alemão segura firmemente o meu braço.

- Espera lá fora, Caio.

- Não. Não vou esperar, vou levar a minha mulher para o hospital e ver o que ela tem.

- Caio, por favor, nem parece que você é um médico. Eu cuido dela e se precisar de ajuda chamo outros médicos, ok?  Estamos rodeados de médicos de todas as especialidades aqui, fique tranquilo, por favor…

- Eu sei, eu sei… - passo a mão freneticamente bagunçando meu cabelo. - Mas preciso levá-la a um hospital, precisa fazer exames ninguém desmaia do nada.

- Caio, deixa o… - ela me chama. – Eduardo cuidar de mim...

- Não.

- Por favor, Caio. - ela diz, vejo lágrimas contidas em seus olhos.

- Tudo bem, mas daqui a 5 minutos eu volto e iremos a um hospital.

Saio sem olhar pra trás e me sinto o pior homem do mundo. Inferno, esmurro a parede ao meu lado.

*

- Então… - volto pra sala antes do meu prazo limite.

Mamãe e Heitor vem atrás de mim desesperados, havia pedido para que os avisassem.

- Essa mocinha aqui está com o estômago vazio e consumiu duas taças de champanhe… - Alemão diz com um olhar reprovador pra cima da Nina. - Apenas a alimente e tudo voltará ao normal.… - ele olha em seu relógio. - Agora preciso ir, minha esposa já deve estar me esperando. Nina foi um prazer te conhecer e espero que da próxima vez em que nos vermos seja em uma situação melhor e, por favor, se alimente bem…

Onde foi que me perdi? [[Completo]]Onde histórias criam vida. Descubra agora