Capítulo 20 - Thor?

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Nina


Caminhamos entre as criações de Nabia e Caio e ficava encantada a cada animal que era apresentada. Eram tão lindos! Eles têm uma grande variedade de bois, aves, porcos, cachorros, coelhos e cavalos. Antes de voltar a casa, paramos na cerca que nos separava dos cavalos, que andam solto em um grande pasto.


- Ain que fofinho! – Mari aponta para o filhote. Estrela está perto do seu filho e o potrinho corre em seu redor. Fico encantada com a brincadeira dos dois. – Qual o nome?

- Caio ainda não escolheu. – Nabia responde batendo nas costas do filho. – É a primeira vez que ele vê o filhote de sua amada Estrela. Esse aqui não tem tido tempo para nada além do hospital. – Completa num tom de reprovação.


- Mamãe... – Caio começa a dizer.

- T'challa. – Digo, o interrompendo. Ainda não desgrudei o olho da cena de Estrela e o filho.


- Quê? – Mari grita para mim.

- Perfeito! Como não pensei nisso antes. – Caio me abraça por trás e beija meu rosto.


- De onde vice tirou isso? – Nabia me questiona.


- É o Pantera negra, mãe. – Caio responde por mim. – O verdadeiro nome dele.

- Ah não! Dois nerds dos quadrinhos – Mari revira os olhos.

- Eu não consigo entender como você não sabe. Você dá aulas para crianças. – digo zombando de Mari.


- Romanoff, Stark, Thor... – Caio sorri para mim, retribuo. - E T'challa... Os Vingadores...


- Thor? – Nabia esta confusa. Eu e Caio começamos a rir.

Me afasto da cerca e me viro de uma vez, mas meu pé não acompanha o movimento do meu corpo.


- Ah! – grito de dor.

- O que aconteceu, Nina? – Caio já está me segurando.

- Acho que... – não consigo encostar o pé no chão. – Ah, que dor. Acho que torci o pé.


Caio me pega facilmente no colo e caminha em direção ao casarão. Jesus que dor!

- Você torceu o pé sozinha? – Mari pergunta atrás de nós.

- Acho que sim...


Mari solta uma gargalhada. Eu sou desastrada, mas dessa vez eu me superei!

- Mari... – Caio diz repreendendo- a. – É comum acontecer...

Chegamos na varanda do casarão. Caio me deita no sofázinho e começa a palpar meu pé, fazendo alguns movimentos lentos.


- Ai... – gemo.

- Desculpa pequena... É apenas uma entorse. Sem fraturas ou luxação. Mari pega algumas almofadas, por favor, Nina precisa deixar a perna elevada. Mãe, fica com ela, vou buscar minhas coisas e já volto. Não se mexa pequena. – Caio me dá um beijo na testa e corre para dentro da casa.

Depois de colocarem gelo e erguerem meu tornozelo com auxílio das almofadas, me sinto sonolenta.


- O relaxante muscular vai te deixar com sono. Durma, eu cuido de você!

Caio estava sentado no chão ao lado do sofázinho que eu estava, segurava minha mão. É um cuidado excessivo, porém me fazia sentir-se bem e querida. Adormeci.

*

Tento abrir o olho, mas o clarão ainda me irrita. Subo a mão até o meu rosto e me espreguiço. E então eu travo. Não estava mais no sofá. Abro os olhos e não reconheço o lugar.

Onde foi que me perdi? [[Completo]]Onde histórias criam vida. Descubra agora